Hospital São José de Jaraguá do Sul adota o Protocolo de Manchester no Pronto Socorro
O protocolo, que surgiu em 1997, é dividido em cinco cores e elas contém um tempo médio para atendimento
25/05/2021
Para tudo na vida temos referências. Seja no modo de falar, de se vestir, de cozinhar ou mesmo de se comportar. E algumas dessas referências são mundiais, como é o caso do Protocolo de Manchester.
Leia mais
- Gestantes e puérperas devem aguardar fim da gestação para tomar segunda dose da AstraZeneca
- Lançada campanha nacional de doação de leite materno
- Confira mais notícias em jdv.com.br
Conforme a coordenadora de enfermagem e do pronto socorro do hospital São José, de Jaraguá do Sul, Fabia Regina Schaefer, o protocolo é uma forma que o hospital tem, especialmente na emergência, de priorizar os atendimentos de acordo com uma classificação de risco que é visual e em cores.
Essa avaliação é feita de acordo com os sinais vitais (pressão arterial e oxigênio) e com os sintomas que o paciente relata, além da questão visual, pois às vezes, o nível de oxigênio do paciente está dentro do normal, mas o enfermeiro vê que ele está respirando usando o abdômen ao invés do tórax.
“O enfermeiro vai colocar os sintomas do paciente em um sistema e automaticamente ele vai gerar uma cor. Esse profissional que faz essa avaliação, passa por treinamento internacional a cada dois anos. Ele fez uma prova e recebe uma carteirinha dando respaldo para o profissional”, afirma.
Cores do protocolo
O Protocolo de Manchester surgiu na Inglaterra, em 1997. Esse método se mostrou tão eficaz que hoje é aplicado em diversas instituições de saúde, visando melhorar e agilizar o atendimento ao dar prioridade a casos mais graves, além de aperfeiçoar substancialmente os processos em geral. Ele é dividido em cinco cores e elas contém um tempo médio para atendimento.
“Se o paciente foi classificado, por exemplo, como amarelo e ele não foi atendido em 40 minutos, o próprio sistema me avisa e eu tenho que reclassificar esse paciente”, explica Fabia.
Além disso, se o paciente sentir qualquer alteração após a classificação dele, ele deve informar o enfermeiro que fez a avaliação.
De acordo com a coordenadora do pronto socorro, o Protocolo de Manchester é benéfico tanto para o hospital, pois prioriza o trabalho da equipe médica, quanto para os pacientes em geral, pois não há risco de deixar um paciente grave esperando.
Quer saber das notícias de Jaraguá do Sul e Região primeiro? CLIQUE AQUI e participe do nosso grupo de WhatsApp!