Brasil

Gestantes e puérperas devem aguardar fim da gestação para tomar segunda dose da AstraZeneca

No dia 10 de maio, a Anvisa recomendou a suspensão da administração da vacina AstraZeneca em gestantes e puérperas

24/05/2021

As gestantes e puérperas, com e sem comorbidades, que receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca/Fiocruz, devem aguardar o término do período gestacional e do puerpério (até 45 dias após parto), para receber a segunda dose, de acordo com a orientação do Ministério da Saúde. 

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A orientação é do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e atende um pedido da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

No dia 10 de maio, a Anvisa recomendou a suspensão da administração da vacina AstraZeneca em gestantes e puérperas depois que uma grávida apresentou reação adversa grave ao imunizante deste laboratório.

“Nós já encaminhamos a nota aos municípios para conhecimento e fizemos uma reunião na tarde da última quinta, com todas as 17 centrais regionais, para prestar orientações e esclarecer dúvidas sobre o assunto”, ressalta o diretor da Dive/SC, João Augusto Brancher Fuck.

A aplicação de doses da vacina AstraZeneca/Fiocruz em gestantes e puérperas com comorbidades permanece suspensa.

Grávidas e puérperas com comorbidades

A vacinação de gestantes e puérperas com comorbidades pode ser feita com doses das vacinas dos laboratórios Sinovac/Butantan e Pfizer. Para que possam ser vacinadas, este grupo deve comprovar a condição de risco (comorbidade), por meio de relatório médico com a prescrição da vacina Covid-19, após análise conjunta entre médico e paciente da avaliação de riscos e benefícios do uso da vacina.

Para as gestantes e puérperas sem comorbidades, a imunização, com qualquer vacina contra a Covid-19, está suspensa. A decisão segue orientação do PNI. 

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