Votação em Schroeder mostra que candidatos de outros partidos ajudaram na eleição

As eleições municipais revelaram alguns fatos interessantes em Schroeder. O prefeito eleito, Felipe Voigt, fez 5.011 votos, mas os candidatos a vereador, dos três partidos coligados, somados, receberam 3.821 sufrágios, segundo levantamento feito pelo engenheiro Ilmar José Pereira Borges Filho.

O PP elegeu dois vereadores e somou 1.529 votos, o MDB dois vereadores e 1.804 votos e o PSL 488 votos, ou seja, Felipe fez 1.190 votos a mais do que os candidatos da coligação. Isso mostra que os votos dados a candidatos de outros partidos acabaram migrando para Felipe, único dos seis com experiência executiva, embora Moacir Zamboni tenha sido vice-prefeito no segundo mandato de Osvaldo Jurck.

O candidato a prefeito Jair Bridaroli, o segundo colocado, do PSD, fez 2.247 votos, mas curiosamente não elegeu nenhum vereador. Os sete candidatos do partido somaram 670 votos. O DEM, que estava coligado, fez 835 votos e o Podemos 682 votos, elegendo um vereador cada. Os vereadores da coligação somaram 2.187 votos e Jair fez 50 votos a mais do que os vereadores que lhe apoiavam.

Adriano Kath, do PSDB, somou 1.600 votos. O partido elegeu dois vereadores e Kath recebeu 218 votos a menos do que os candidatos ao Legislativo. O candidato a prefeito Ildefons Berchtold, do PRTB, somou 556 votos, mas os candidatos a vereador (um foi eleito) totalizaram 1.076 votos, ou seja, o Barba fez 520 votos a menos do que os candidatos a vereador do seu partido.

Harildo Konell, do PL, somou 490 votos e os candidatos a vereador 355, isto é, 135 sufrágios a mais que dos postulantes ao Legislativo. A votação de Moacir Zamboni, do PDT, alcançou 414 sufrágios e os candidatos a vereador 567. Foram 153 votos a mais recebidos pelos candidatos a vereador do que aos atribuídos a Zamboni.