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Volta às aulas

Punição para notas baixas e má disciplina? Diga qual será o castigo e mantenha suas promessas

06/02/2023

A Primeira Vez

 

Quando seu filho for à escola pela primeira vez, pode chorar e não querer ficar sozinho na escola.

Você vai ficar com o coração apertado, mas isso é normal para maioria das mães e pais, você não deve se angustiar.

No início da vida, há uma ligação forte do bebê com a imagem da mãe, amorosa e protetora. Ir para a escola rompe com esse mundo conhecido, causa insegurança e medo para a criança e seus pais.

A intervenção amistosa de uma professora bem-preparada diminui este impacto, mostrando os aspectos positivos da nova experiência, transmitindo carinho e amizade à criança.

É normal que as crianças sofram uma “ansiedade de separação” e fantasiem o abandono. Mostre que gosta da escola e da professora, como é bom conhecer e brincar com novos amiguinhos e garantam que vão estar lá no horário de saída.

Nunca minta, dizendo: “a mamãe vai ali e já volta” – a criança vai perceber que foi enganada e não vai querer voltar à escola.

 

O Retorno

 

Voltar à rotina escolar, pode ser difícil para algumas crianças, por isso, é bom estabelecer regras para a vida escolar, como:

  • Fazer a lição ao chegar em casa, antes de brincar e de ir para o computador ou TV;
  • Prestar atenção na aula, anotando as observações do professor;
  • Não deixar para fazer os trabalhos na última hora;
  • Preparar a mochila na véspera, para não atrasar a saída de manhã.

 

Punição para notas baixas e má disciplina? Diga qual será o castigo e mantenha suas promessas. Prêmios pelo bom desempenho? Diga quais serão e não prometa o que não pode cumprir.

Não compare as notas dos seus filhos na sua frente. Um dez para um pode ser como um sete para outro.

Ajude nos estudos, mas não faça o trabalho para eles tirarem nota boa. É deles a responsabilidade. Eles têm que entender que estão na escola para aprender e não apenas para passar de ano.

Deixe claro que, mesmo se você não aprovar o rendimento escolar, o seu amor continuará o mesmo e que não existe rendimento escolar que substitua um caráter honesto e verdadeiro.

 

Por

Médico Neurologista, Deputado Estadual SC e Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência

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