Sou Felipe Junior, jornalista formado, na Universidade Regional de Blumenau (Furb), pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Multimídias, na Anhembi Morumbi, em São Paulo.
Vôlei: “Falta o ouro aqui”, diz Rosamaria ao ser recebida em Nova Trento após olimpíada
Bronze em Paris e prata em Tóquio, catarinense não esconde o desejo de estar em Los Angeles
15/08/2024
Fonte: GE
Depois do bronze em Paris com a Seleção Brasileira de vôlei feminina, Rosamaria Montibeller voltou para casa e passará alguns dias junto da família e amigos em Nova Trento, interior de Santa Catarina. Na bagagem da oposta, um item a mais bem especial, a medalha olímpica. A segunda para a coleção dela, que agora faz companhia para a prata de Tóquio.
Porém, quando se fala de atleta de alto rendimento com um currículo de vitória e no auge da carreira, sempre falta alguma coisa. “Falta o ouro aqui”, afirmou Rosamaria ao mostrar a caixa onde guarda com cuidado os símbolos das duas conquistas olímpicas. Ela foi recebida na sua cidade por alunos do projeto onde tudo começou no vôlei, ainda aos oito anos.
Para celebrar as conquistas perto daqueles que muito a admiram e nela se espelham, foi preciso encarar um ciclo de trabalho, dedicação e memórias de uma olimpíada sem o calor da torcida, em Tóquio, por conta da pandemia, mas na cabeça, um futuro ainda incerto, segundo ela mesma. Rosamaria prefere não falar sobre sua próxima temporada, mas sabe que para estar em Los Angeles, em 2028, é preciso ainda mais do que foi entregue até agora.
“Eu não sei se é a minha última olimpíada, tenho que batalhar para estar lá. Se eu tenho esse sonho em estar lá, eu preciso me preparar desde já. O que eu tenho que fazer hoje? São quatro anos de preparação, parece muito tempo, mas passa muito rápido”, afirmou a oposta, relembrando que a vida de atleta é baseada em ciclos olímpicos, pois a preparação é sempre de olho nos próximos jogos.
Por enquanto é hora de descansar, serão poucos dias na casa da família, tempo que ela promete aproveitar como merecem os vencedores. “Não sei como vai ser a próxima temporada, não posso dar spoiler. Quero fazer nada, porque, sinceramente, não me lembro da última vez em que programei férias”, completou.
Choro de Zé Roberto
Falando em futuro, se Zé Roberto Guimarães estará à frente da Seleção Brasileira daqui a quatro anos é algo que o tempo dirá, mas o treinador multicampeão deixou uma imagem forte na despedida com o bronze na França. Sentado, sozinho, ele chorou enquanto as atletas celebravam a conquista sobre a Polônia.
Que mensagem esse gesto deixa para as atletas? “Isso mostra a importância de uma olimpíada, o Zé já disputou oito, nove olimpíadas se não me falha a memória e nunca deixa de se emocionar. Isso mostra a importância da medalha que a gente trouxe para casa”, explicou Rosamaria Montibeller.
De acordo com a jogadora, o treinador fez questão de encarar o bronze como uma final. “Ele falou muito com a gente sobre isso quando a gente perdeu a semifinal, para a gente erguer a cabeça e disputar o bronze, porque essa seria a nossa final, isso só mostra o quanto ele é comprometido com o trabalho dele durante todos esses anos”, finalizou.
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