A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) réu no processo que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado durante e após as eleições de 2022. A decisão também inclui outros sete aliados do ex-mandatário, que agora passarão a responder criminalmente pela trama.
O julgamento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) foi retomado na manhã desta quarta-feira (26). Os ministros Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, todos integrantes da Primeira Turma, votaram a favor do recebimento da denúncia.
Com a aceitação da acusação, Bolsonaro e os demais investigados passam a ser réus e responderão ao processo no STF, onde poderão ser considerados culpados ou inocentes.
Além de Bolsonaro, a denúncia inclui outros sete nomes do chamado “núcleo 1”, grupo central na suposta conspiração para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT):
Segundo a PGR, os crimes atribuídos aos acusados incluem:
Durante o julgamento, o relator Alexandre de Moraes destacou a existência de provas materiais que indicam o conhecimento e envolvimento de Bolsonaro na elaboração da “minuta do golpe” – documento que detalhava um plano para impedir a posse de Lula.
Moraes também citou a existência do chamado “Punhal Verde-Amarelo”, suposto plano que previa o assassinato de autoridades como Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o próprio ministro do STF.
O relator destacou ainda que os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas, foram uma tentativa de golpe de Estado.
“É bom lembrar que tivemos uma tentativa de golpe violentíssima, com fogo, destruição de patrimônio público e selvageria. Houve um pedido claro de intervenção militar”, afirmou Moraes.
O ministro ressaltou que a materialidade dos delitos já foi reconhecida pelo STF em outras 474 denúncias de envolvidos no episódio.
Agora, com a aceitação da denúncia, o caso entra em uma nova fase processual, na qual os réus serão formalmente interrogados e provas adicionais serão apresentadas. Dependendo do desdobramento, Bolsonaro e seus aliados podem enfrentar penas severas.
O ex-presidente, que já responde a outros processos na Justiça, pode ver sua situação se agravar ainda mais. Nos bastidores, aliados temem que a Ação Penal avance rápido e possa levá-lo a uma condenação antes das eleições de 2026.
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