(Foto: Arquivo/JDV)
Em uma transmissão realizada na quarta-feira, 21 de julho, representantes do governo, dos empresários e especialistas debateram a situação das ferrovias catarinenses. O encontro foi mediado pelo diretor de Infraestrutura e Logística da Facisc, Antônio Carlos Guimarães Neto, que ressaltou a importância de se discutir alternativas e construir um discurso e um planejamento unificado entre poder público e entidades empresariais.
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Na ocasião, Silvio dos Santos, gerente de ferrovias da Secretaria de Infraestrutura de SC (Seinfra), compartilhou a visão do governo do Estado sobre as ferrovias. Entre as propostas ferroviárias previstas para Santa Catarina, Silvio apresentou a retomada das obras dos contornos ferroviários de Joinville e São Francisco do Sul e iniciar a de Jaraguá do Sul.
Também a construção do primeiro trecho da Ferrovia Litorânea entre o porto de Navegantes e a linha da Rumo em Araquari; estudos para a ligação da Ferrovia Tereza Cristina e a linha da Rumo na região de Lages; construção do Terminal Rodo Ferroviário no Planalto Serrano, estudos para a cessão do trecho desativado Mafra-Porto União- Piratuba para Ferrovias Shortlines.
O executivo da Câmara de Transportes e Logística da Fiesc, Egídio Martorano, defendeu que é preciso planejar um complexo ferroviário que seja conectado a todos os intermodais e considere não somente os portos, mas também o arranjo produtivo que contemple as nossas vocações e nossas vantagens competitivas. Chega de improvisos. Precisamos de uma malha ferroviária e isso depende de um planejamento”, destacou.
Concessionárias participaram
Representando a concessionária Rumo, Eudis Furtado apresentou um panorama da atuação da empresa, investimentos e o processo de renovação da malha Sul. “Estamos neste momento debruçados em cima dos números da ferrovia, definindo as matrizes de origem e destino, estudando as alternativas para avaliar a possibilidade de renovação da malha Sul. Um processo longo e complexo, mas que traz modernização e inúmeras possibilidades para o Estado”, relatou.
Outra referência no setor, Benony Schmitz, presidente da Ferrovia Tereza Cristina, ressaltou que o objetivo da logística é atender os setores de produção e por isso qualquer projeto neste sentido tem que atender o setor produtivo. “Isso tem que ter a participação do Estado, pois ele também é o grande beneficiário”, disse.
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