Secretaria de Saúde reforça orientações em relação à varíola dos macacos após primeiro caso em Jaraguá

Após a confirmação do primeiro caso da varíola dos macacos em Jaraguá do Sul, a secretaria de Saúde reforça as orientações sobre os cuidados em relação à doença.

A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.

A transmissão do vírus via gotículas respiratórias usualmente requer contato mais próximo entre o paciente infectado e outras pessoas, o que torna trabalhadores da saúde, membros da família e outros contatos próximos, pessoas com maior risco de serem infectadas.

A transmissão entre parceiros sexuais parece ser o modo provável de transmissão do presente surto, e o risco é maior devido ao contato íntimo com lesões cutâneas infecciosas durante o ato sexual. No entanto, estudos adicionais são necessários.

Quais são os sintomas?

A infecção é dividida em períodos, sendo inicialmente caracterizado por febre, dor de cabeça, dor lombar, dores no corpo, fraqueza e linfadenopatia. Aproximadamente 7 dias depois inicia o período de erupção cutânea que de modo geral se inicia no rosto e se espalha para as demais partes do corpo.

Onde procurar atendimento ou orientação?

O atendimento inicial deve ser realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Atenção Primária. Se avaliado como suspeita de Monkeypox o (a) paciente deverá ser orientado para o isolamento domiciliar, até o desaparecimento dos sintomas e/ou resultado laboratorial negativo para a doença.

Todos os casos suspeitos identificados pelos serviços de saúde devem ser comunicados de forma imediata, em até 24h através dos sistemas informatizados de notificação ou do e-mail saude.epidemiologia@jaraguadosul.sc.gov.br. A notificação deve ser efetuada tanto por profissionais de saúde de serviços públicos quanto de serviços privados.

Segundo o secretário de Saúde, Alceu Moretti, o primeiro caso confirmado no município é de um homem na faixa etária entre 30 e 39 anos que teve o resultado do teste confirmado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/SC).

O paciente está em bom estado geral e permanecerá em isolamento. Até o momento foram notificadas quatro suspeitas da doença, sendo duas crianças e dois homens adultos.

As duas crianças já foram liberadas do isolamento, com melhora do quadro clínico e uma delas teve resultado negativo para a varíola. Os dois pacientes adultos estão em bom estado geral e permanecem em isolamento.

No Estado, conforme dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive), foram confirmados até o momento 59 casos no Estado, 114 foram descartados, um é considerado provável e outros 218 estão sob investigação.

Ontem (22), o Ministério da Saúde lançou a campanha Varíola dos Macacos: Fique Bem com a Informação Certa, cujo objetivo é conscientizar a população sobre a transmissão, contágio, sintomas e prevenção, além de dar orientações sobre o que fazer em casos suspeitos de varíola dos macacos.