SC deve incentivar diagnóstico tardio de autismo em adultos e idosos
SC deve incentivar diagnóstico tardio de autismo em adultos e idosos. A Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa aprovou, na quarta-feira (5) o projeto de lei para incentivar o diagnóstico
07/06/2024
SC deve incentivar diagnóstico tardio de autismo em adultos e idosos. A Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa aprovou, na quarta-feira (5) o projeto de lei para incentivar o diagnóstico tardio do Transtorno do Espectro Autista em adultos e idosos. O autor da matéria, deputado Vicente Caropreso defende que o diagnóstico correto, mesmo que tardio, ajuda a garantir melhor qualidade de vida, além de tratamento, terapia, medicação e técnicas apropriados.
O parlamentar também destaca que o diagnóstico traz compreensão, clareza e recontextualização do histórico de vida da pessoa que tem o transtorno. A proposta vai, agora, a discussão no plenário.
“Muitos adultos e idosos não tiveram acesso a um diagnóstico certo na infância, até mesmo por falta de informação sobre esta condição no passado e acabaram crescendo se sentido deslocados e diferentes do “normal”, porque nunca souberam explicar a real condição em que vivem”, justifica Caropreso.
A Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência também recebeu representantes de entidades que atuam na área, na região norte do Estado, como a diretora da Apae de Jaraguá do Sul, Pricila Lorentz Muller.
Ela relatou que Apae de Jaraguá do Sul completou no ano passado, 50 anos de atividades na inclusão da pessoa com deficiência. Atende cerca de 980 pessoas, entre alunos, famílias e cuidadores.
Entre os programas desenvolvidos pela instituição estão o “Psicossocial” e o “Inclusão Produtiva”, que promoveram a inserção de 26 pessoas no mercado de trabalho no ano passado.
DIFICULDADE – Pricila disse que nos últimos anos, a instituição dobrou de tamanho, e agora precisa ampliar o quadro de profissionais. “Encontramos dificuldades na contratação de profissionais técnicos, por isso, é importante articular a formação de psiquiatras, fonoaudiólogos e terapeutas, entre outros profissionais para prestar os atendimentos”.
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