A informação não é nada boa. O câncer de mama é o mais incidente no Brasil em mulheres de todas as regiões, excluindo os tumores de pele não melanoma, com taxas mais elevadas nas regiões Sul e Sudeste. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer – INCA, foram estimados para este ano, 66.280 novos casos no país, o que representa uma incidência de 43,74 casos por 100 mil mulheres em 2022.
Em Santa Catarina, porém, a taxa de incidência é ainda mais alta e estima-se em torno de 93,05 casos de neoplasia mamária para cada 100 mil mulheres catarinenses, cerca de 3.300 novos casos diagnosticados, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro.
Para dimensionar a atual capacidade do serviço de saúde em Santa Catarina para atendimento e diagnóstico de câncer de mama, a LifesHub, empresa especializada em inteligência de dados para o setor de saúde, organizou informações fornecidas pelo Ministério da Saúde permitindo a análise da distribuição de equipamentos mamógrafos em utilização no Estado, fornecendo, também, dados sobre o volume de exames realizados e de mortalidade devido à evolução da doença.
MAMOGRAFIA – O diagnóstico de câncer de mama é raro em mulheres jovens e sua incidência aumenta tornando-se mais frequente a partir dos 50 anos, por isso a preocupação em garantir a realização de exames preventivos especialmente em mulheres a partir desta idade, para que alterações possam ser percebidas o quanto antes, aumentando as chances de tratamento.
Ao todo, no primeiro semestre de 2022 já foram realizadas em Santa Catarina 65.219 mamografias através do SUS. Entretanto, números consolidados da realização de exames diagnósticos demonstram que houve uma queda de 24% na busca do procedimento por parte da população catarinense comparando a quantidade de mamografias realizadas em 2018 e 2021.
Atualmente, Santa Catarina possui 256 equipamentos de mamografia distribuídos entre os municípios do Estado e 24 habilitados para a assistência especializada e integral aos pacientes com câncer, pelo Sistema Único de Saúde.
De acordo com o estudo realizado pela healthtech catarinense, no ano passado 1.403 mulheres foram internadas para tratamento de câncer de mama em Santa Catarina, correspondendo a 14,6% das internações por neoplasias, com uma taxa de óbito de 8%.
Em 2022, no período de janeiro a julho, 739 mulheres deram entrada a algum tratamento para neoplasias mamárias, com uma taxa de óbito de 8,8%.
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