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Santa Catarina retoma vacinação contra Covid em grávidas e puérperas com comorbidades

Conforme a  pasta, a aplicação da vacina AstraZeneca/Fiocruz, neste momento, para este público, segue suspensa

12/05/2021

Na tarde desta quarta-feira (12), a secretaria de Saúde de Santa Catarina, se reuniu com profissionais de diversas áreas da saúde e decidiu retomar a vacinação contra a Covid-19 dos laboratórios Sinovac/Butantan e Pfizer, em gestantes e puérperas com comorbidade. 

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Conforme a  pasta, a aplicação da vacina AstraZeneca/Fiocruz, neste momento, para este público, segue suspensa. 

Para as gestantes e puérperas sem comorbidades,a imunização, com qualquer vacina contra a Covid-19, fica temporariamente suspensa. 

A decisão segue orientação do Programa Nacional de Vacinação (PNI), do Ministério da Saúde. 

“Considerando que o risco benefício da vacinação deste grupo é altamente favorável e tem como principal objetivo proteger grávidas e puérperas, o estado optou por seguir a recomendação do Ministério da Saúde e dar continuidade à vacinação de gestantes e puérperas com comorbidades com as outras vacinas que temos à disposição neste momento”, esclarece o superintendente de vigilância em saúde, Eduardo Macário.

Para que possam ser vacinadas, as gestantes e puérperas com comorbidades devem comprovar a condição de risco (comorbidade) por meio de relatório médico com a prescrição da vacina, após análise conjunta entre médico e paciente, da avaliação de riscos e benefícios do uso da vacina.

Com relação às grávidas e puérperas que já tomaram a primeira dose da vacina do laboratório AstraZeneca/Fiocruz, a secretaria de Saúde aguarda recomendações do PNI. Até que isso ocorra, a aplicação da segunda dose da vacina deste fabricante fica suspensa.

A secretaria também orienta, por meio de nota técnica, que os municípios monitorem as gestantes e puérperas que já receberam as vacinas, notificando imediatamente quaisquer Eventos Adversos Pós-Vacinação.

A aplicação das doses da AstraZeneca/Fiocruz em grávidas, foi recomendada pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) na segunda-feira (10), após eventos adversos nesse grupo de pacientes. Conforme a Anvisa, esses eventos não aconteceram em grávidas no Brasil. 

Dessa forma, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive), suspendeu a aplicação em gestantes de todas as doses no estado.

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