Santa Catarina é o estado mais alfabetizado na faixa acima de 15 anos
Santa Catarina tem a menor taxa de analfabetismo do país entre pessoas de 15 anos ou mais: apenas 2,67% não sabem ler ou escrever
21/05/2024
Santa Catarina tem a menor taxa de analfabetismo do país entre pessoas de 15 anos ou mais: apenas 2,67% não sabem ler ou escrever. A taxa de analfabetismo do estado é a menor entre todas as unidades da federação do país. No Brasil, o índice ficou em 7%, com 11,4 milhões de pessoas analfabetas. Os números foram revelados na sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e são referentes ao Censo de 2022.
Comparada ao Censo 2010, a taxa de analfabetismo em SC sofreu queda de 1,7 ponto percentual. Há 12 anos, eram 4,1% das pessoas com 15 anos ou mais, que não sabiam ler ou escrever. Em números absolutos, a redução foi de 37.266 pessoas analfabetas no período.
A Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) celebra o resultado catarinense, que evidencia um progresso significativo na área de educação e desenvolvimento humano. Segundo o secretário do Planejamento, Edgard Usuy, a alfabetização está ligada ao desenvolvimento socioeconômico do estado.
Santa Catarina tem investido continuamente em políticas públicas voltadas para a educação básica e a erradicação do analfabetismo, proporcionando recursos e apoio tanto para crianças quanto para adultos que não tiveram a oportunidade de se alfabetizar anteriormente.
Desde o primeiro ano da nova gestão, a Secretaria de Estado da Educação trabalha na construção da Política de Alfabetização do Território Catarinense, em regime de colaboração com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime/SC) e outras instituições. Além disso, o Estado tem a oferta contínua de turmas de alfabetização dentro dos 40 Centros de Jovens e Adultos (Cejas) e de 52 unidades prisionais, destaca o secretário da Educação, Aristides Cimadon.
Estado conta ainda com 165 mil pessoas analfabetas, aponta Censo
Dados do Censo Demográfico de 2022 mostram que, dos 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, 151,5 milhões sabiam ler e escrever um bilhete simples e 11,4 milhões não sabiam. Assim, a taxa de alfabetização para esse grupo foi de 93,0% em 2022 e a taxa de analfabetismo foi de 7,0%. No Censo 2010, as taxas de alfabetização e analfabetismo eram de 90,4% e 9,6%.
Com a pesquisa “Censo 2022 Alfabetização: Resultados do Universo”, o IBGE traz a público mais uma divulgação temática dos resultados do Censo Demográfico 2022, abordando as informações relativas à alfabetização da população brasileira.
O IBGE selecionou 50 municípios no total: 25 com a menores taxas de analfabetismo e 25 com as maiores. Eles foram separados em grupos conforme seu número de habitantes: até 10 mil; mais de 10 mil até 50 mil; mais de 50 mil até 100 mil; mais de 100 mil até 500 mil; e mais de 500 mil. Dos 6,2 milhões de catarinenses maiores de 15 anos, 6,02 milhões eram alfabetizados e 165,2 mil eram analfabetos.
Jaraguá tem 1,4% de analfabetos, uma das menores taxas do País
Santa Catarina tem 11 cidades nas listas de menores taxas de analfabetismo do país, em todos os cinco grupos. Os dados são do Censo 2022 e foram divulgados na sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Região Sul continuou com a maior taxa de alfabetização, que aumentou de 94,9% em 2010 para 96,6% em 2022. Em seguida, está a da Região Sudeste, passando de 94,6% em 2010 para 96,1% em 2022.
Entre as unidades da federação, as maiores taxas de alfabetização foram registradas em Santa Catarina, com 97,3%, e no Distrito Federal, com 97,2%, e as menores, em Alagoas, com 82,3%, e no Piauí, com 82,8%.
E dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros, São João do Oeste (SC) é a cidade com a menor taxa de analfabetismo do país, na faixa até 5 mil habitantes: 0,9. É seguido por Westfália (RS) com 1,1, Rio Fortuna (SC) e Águas de São Pedro (SP) com 1,2 e Vendelino (RS) com 1,3 por cento.
Na faixa de 10 a 50 mil habitantes estão Bom Princípio (RS) com 1,3, Feliz, Dois Irmãos e Teutônia (RS), mais Pomerode (SC) com 1,4.
Entre 50 e 100 mil habitantes, São Bento do Sul lidera com 1,7, Campo Bom (RS) com 1,8, Itapema (SC) e Farroupilha (RS) com 1,9 e Indaial (SC) com 2,0% de analfabetos.
E entre 100 e 500 mil habitantes, São Caetano do Sul (SP) lidera com 1,2%, mesmo índice de Balneário Camboriú, seguido por Blumenau e Jaraguá do Sul com 1,4 e Santos (SP) com taxa de 1,6%.
Já na faixa de 500 mil habitantes, Florianópolis tem 1,4% da população analfabeta, Curitiba 1,5, Joinville 1,6, Porto Alegre 1,7 e Santo André (SP) com 2,0 por cento.
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