Cizânia no MDB
O esperado aconteceu. Senador Dario Berger pediu o afastamento temporário do deputado federal Celso Maldaner, da presidência do diretório estadual do MDB.
Maldaner não esconde, até mesmo em entrevistas, sua preferência pelo prefeito de Jaraguá do Sul, Antidio Lunelli para governador. A escolha se dará em eleições prévias marcadas para 15 de agosto. Berger alega que sendo um dos pré-candidatos, Maldaner deve deixar o comando do partido, garantindo o princípio de igualdade entre os postulantes.
Estratégia traçada
Berger já tentou adiar as prévias, alegando que o procedimento provocará aglomerações em tempos de pandemia. Na verdade, ele tem pouca influência a ponto de mudar a estratégia traçada por Maldaner.
Que, diga-se, por uma questão de ética partidária (se é que isso algum dia existiu), não poderia apoiar Lunelli abertamente sendo ele mesmo o presidente do partido e um dos pré-candidatos. Berger também pede que o MDB defina já sobre como será a votação, e eletrônica ou manual.
Um salário merecido
Professores concursados e com 40 horas/aula semanais terão piso salário salarial regiamente reajustado, dos atuais R$ 2.886 mil para R$ 5 mil. Com a diferença sendo paga em benefícios. Promessa de Carlos Moisés (PSL).
E merecido, diga-se. O anúncio ocorre poucos dias depois de um jantar oferecido por Moisés à bancada do PT na Assembleia Legislativa. De qualquer forma, lei federal complementar 173 impede reajustes até 31 de dezembro de 2021.
Coincidência?
Foi um voto do PT (Fabiano da Luz/Chapecó) que salvou Moisés do impeachment no caso da compra dos 200 respiradores da China.
Mas, não se trata de coincidência o fato de a deputada Luciane Carminatti (PT/Chapecó), também professora e intransigente defensora da categoria, ser a presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto.
Policiais também
Policiais militares e civis, por exemplo, estão há sete anos sem reajuste salarial. A pedida é de 45%. Ao contrário dos professores, Moisés não falou em percentuais.
Certamente candidato a cargo eletivo em 2021, determinou às secretarias da Fazenda e Administração que busquem um “consenso”, ao redor de 30%. Até porque o temor por greve em ano pré-eleitoral é muito maior no âmbito do magistério.
Qual é o critério?
Prefeitos e vereadores da Grande Florianópolis questionam, em documento dirigido à secretaria estadual da Saúde e ao governador Carlos Moisés (PSL), por que razão a Capital é privilegiada, sempre, na distribuição de vacinas contra a Covid 19.
Agora mesmo, o município vai receber 104.400 doses da vacina da Janssen, segundo consta, por orientação do Ministério da Saúde. É muito mais que todos os municípios vizinhos juntos.
Em Joinville, a Câmara de Vereadores faz o mesmo questionamento, por se tratar da maior população do Estado e com 1.251 mortes contra 995 (dados de 14/6). Qual é o critério, afinal, já que isso também afeta Jaraguá do Sul, por exemplo?
Rumo à implosão
“Schiochet (Fábio, deputado federal) não cumpriu acordos feitos com candidatos a vereador em 2020 e agora daremos início a uma verdadeira guerra contra o presidente estadual do PSL”. O discurso é do suplente de vereador, Jefferson Monteiro (Criciúma), que não explicitou o que seriam tais acordos.
Mas, dando a impressão que ele (Monteiro) investiu recursos próprios para o partido na campanha eleitoral e não foi reembolsado. Schiochet nega, alegando que Monteiro não tem comprovante das alegadas despesas. Se o presidente Jair Bolsonaro não voltar para o partido, o PSL desaparece. E não demora.
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