Relações de prioridades

Uma questão que muitas pessoas trazem a psicoterapia é a forma como as pessoas se relacionam, onde relatam pessoas que “falam bonito mais não fazem o que falam”. Como dar conta disso?

Primeiro precisamos deixar claro que cada pessoa tem seus valores, usos, costumes, crenças e um ambiente que cresceu. Segundo, muitos funcionam no automático, “sempre foi assim e acho normal”. Terceiro, quando você questiona essa forma de relação, você pretende aprender com ela ou somente querer saber porque?

Temos aí, um problema de relacionamento comum nas famílias e vida social, afinal ser assim e não compreender os efeitos dessa ação, não é prioridade.

Os questionamentos chegam assim: “mas não se importam com os pais, não têm interesse em vê-los e nem ao menos saber como está a vida deles ou como realmente estão, pois eles podem dizer ao filho que tá tudo certo”; “tudo bem não querer saber dos adultos, mas das crianças, que quando se veem por aí, dizem que morrem de saudades, mas não lembram deles o ano todo, a não ser que a família se encontre em alguma data festiva”.

Precisamos refletir também, quais relações são prioridades na sua vida, com marido/mulher, filhos, casa, trabalho, pais, irmãos, sobrinhos, netos, amigos. Não existe certo ou errado, existe escolhas, onde você deixa claro, quais são suas principais relações.

Quando se fala da importância da família, de cuidarmos um do outro, quais são essas pessoas da sua família que realmente tem prioridade no seu coração. Sem julgar, criticar, mas com aceitação de que cada um tem suas escolhas, e que podem aprender a ressoar na sua ação a verdade da sua fala.

Pense nisso! O que você diz e faz tem a mesma origem? Quais são as relações quem tem prioridade no seu dia a dia hoje?

Tenha um Natal e um final de ano com muitas sincronicidades.

Se cuidem!