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Recuperação da Mata Ciliar – Respeito aos rios e suas margens

Projeto realizado pelo Samae complementar às ações de prevenção de cheias e proporciona ações de educação ambiental e proporciona uma nova paisagem às margens dos Rios de Jaraguá do Sul.

O Programa de Revitalização da Mata Ciliar foi lançado em novembro de 2018, realizado por meio de parceria entre o Samae e a Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama). O objetivo é promover a manutenção, preservação e revitalização da mata ciliar dos rios que integram a Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu, para garantir a qualidade das águas dos rios e minimizar impactos ambientais provocados pela degradação da mata, como erosão das margens.

As primeiras mudas, 242 no total, foram plantadas em lotes lindeiros ao rio Itapocu, em março de 2019. A ação aconteceu em terreno localizado na rua Erwino Menegotti, 800. O primeiro dos mais de 160 que aderiram à primeira etapa do programa. A primeira etapa foi realizada nos bairros Três Rios do Norte, Santo Antonio, Nereu Ramos, Três Rios do Sul, Rau, Chico de Paulo, Água Verde, Centro, Amizade e Czerniewicz. A expectativa era recuperar mais de um milhão de metros quadrados, com plantio de mais de 40 mil espécies nativas, em 364 lotes lindeiros ao rio Itapocu, da Ponte Abdon Batista até a divisa com Corupá.

Até maio de 2010, cerca de 10 mil mudas nativas já tinham sido plantadas pelo projeto, com recuperação de uma área de 91.027 metros quadrados, contemplando, ainda, a construção de 2.255 metros quadrados de cerca para proteção.

Por que a mata ciliar é importante?

A mata ciliar, às margens dos rios, são áreas de preservação ambiental permanente que contém importante função ambiental. A ausência da mata faz com que a água da chuva escoe sobre a superfície, não permitindo sua infiltração, reduzindo o armazenamento no lençol freático. Logo, há menor volume de água disponível no rio, o que prejudica a captação e o abastecimento de água da cidade. A ausência da mata ainda provoca erosão das margens. O escoamento da água da chuva acaba levando terra para dentro do rio, tornando-o barrento e dificultando o tratamento d’água.

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