Procon de Jaraguá orienta como se prevenir de golpes com Pix

Na semana em que se comemora o Dia do Consumidor, o Procon de Jaraguá do Sul responde as dúvidas mais frequentes com relação a golpes de fraldes do Pix. Além disso, dicas do próprio Banco Central do Brasil (BC) são repassadas.

“Sabemos que o Pix proporcionou inúmeras vantagens como transferências de pagamentos sem cobranças de taxa e pela própria praticidade pelo seu uso. Porém, infelizmente com esta tecnologia também surgiu a prática de fraudes e golpes que tem crescido cada vez mais. Por isso, o Procon de Jaraguá do Sul gostaria de salientar alguns cuidados que precisam tomados”, destacou o coordenador do Procon local, Ronnie Lux.

Sites falsos – o usuário e redirecionado a outra página falsa para roubar seus dados. Nela é solicitado dados como CPF, nome, conta bancária e outras informações que permitem acessos a seus dados e sacar o dinheiro de forma indevida.

Whatsapp clonado – os golpistas clonam a conta de WhatsApp para conseguir a lista de contatos do usuário. Com isso encaminham mensagens para esses contatos solicitando geralmente dinheiro.

Golpe de falha do Pix – por meio de mensagens o golpista alega que a falha do Pix. Para “corrigir essa falha” é pedido à vítima que envie um depósito e receber “determinado prêmio”.

Falsas centrais de atendimento – os criminosos criam contas do WhatsApp se passando por bancos ou outras instituições financeiras solicitando informações sigilosas da vítima.

Como evitar estes golpes e fraudes?

1) Realize seu cadastro sempre em caixas eletrônicos ou aplicativos do seu banco.

2) Desconfie sempre de pedidos por dinheiro.

3) Nunca informe códigos, senhas e outras informações, principalmente via WhatsApp ou e-mail.

4) Não transfira dinheiro para um amigo sem ter certeza que é ele que está solicitando.

5) Desconfie de promoções, prêmios ou pedidos de dinheiro via mensagem de texto.

6) Nunca compartilhe o código de verificação das redes sociais.

7) Não faça nenhum cadastro no Pix em resposta a ligações telefônicas ou aplicativos de mensagens

“Em caso de dúvida referente a temas como este tipo de golpe procure o Procon de Jaraguá do Sul que nossa equipe está a sua disposição”, completa Ronnie Lux.

PERGUNTAS MAIS FREQUENTES

Seguem abaixo as dúvidas mais comuns de correntistas selecionadas pelas equipes do Banco Central.

1) Se o celular/chip for clonado, furtado ou roubado, outra pessoa poderá fazer um Pix a partir da minha conta ou desviar transferências que viriam para minha conta?

Resposta – Não. Para fazer uma transferência ou qualquer outra transação é necessário acessar a conta por meio do aplicativo da instituição de relacionamento ou internet banking. Esse acesso requer a autenticação do usuário da conta, seja por senha, token, reconhecimento biométrico ou facial, ou outro método que assegure que a pessoa que está acessando a conta e fazendo as transações é de fato o seu titular.

2) Alguém pode usar minha chave para sacar dinheiro da minha conta ou praticar algum tipo de golpe?

Resposta – Não. A chave serve exclusivamente para facilitar a identificação do recebedor, ou seja, do destinatário da transação, facilitando a experiência do pagamento, dado que reduz a quantidade de informações que têm que ser inseridas pelo pagador para identificar o beneficiário da operação. ATENÇÃO: Só realize transações em ambientes logados. Para usar o Pix o usuário deve ter os mesmos cuidados de outros meios eletrônicos, ou seja, não compartilhe senha ou dados pessoais e tenha cuidado com links não solicitados que chegam por e-mail.

3) Quais orientações legais do Banco Central para cadastrar chaves com segurança e evitar golpes?

Resposta – O cadastramento das chaves somente é realizado em ambiente logado no aplicativo ou site da sua instituição de relacionamento, o mesmo que já é utilizado para as demais transações financeiras, como consultar saldo, fazer transferências ou tomar dinheiro emprestado. Assim, não instale aplicativos desconhecidos nem acesse links ou sites diferentes para realizar o cadastramento.

4) Quais as orientações gerais do BC para transferir valores ou fazer pagamentos via Pix com segurança ou evitar golpes?

Resposta – Na tela de confirmação da transação, seja o pagamento por QR Code ou Chave Pix, certifique-se de que o beneficiário do recurso é realmente a quem você quer transferir. Além disso, nunca transfira dinheiro a pedido de amigos ou parentes em função de mensagens suspeitas em aplicativos de mensagens (como WhatsApp e Telegram), principalmente para conta de outras pessoas. O ideal é telefonar antes para a pessoa para confirmar se ela realmente fez o pedido.

5) O Pix facilita a ação de sequestradores e outros criminosos?

Resposta – Não. Todas as operações do Pix são rastreáveis, o que significa que o Banco Central e as instituições envolvidas podem, a mando das autoridades competentes, identificar os titulares das contas de origem e de destino de toda e qualquer transação de pagamento no Pix.

7) O que devo fazer caso eu suspeite que fui vítima de um golpe?

Resposta – Se você foi vítima de um golpe ou fraude, o primeiro passo é registrar uma ocorrência na Polícia, que é responsável por investigar crimes. O Banco Central não tem competência para resolver assuntos criminais e a instauração de ações penais compete ao Ministério Público. No entanto, é recomendado registrar uma reclamação no banco no qual o golpista tem conta para que a instituição financeira possa impedir a realização de novos golpes.

Sete dicas rápidas

1) Verifique a página de acesso do seu banco – Antes de inserir seus dados tenha certeza que você está na página oficial do seu banco

2) Antes de fazer o Pix confira os dados do destinatário – Tenha certeza que você está transferindo valores para a pessoa que deve receber esse dinheiro.

3) Nunca compartilhe seus dados sigilosos – Jamais compartilhe seus dados de usuário e senha com terceiros especialmente por telefone ou por e-mail.

4) Proteja suas informações de acesso – Não anote senhas em papéis ou caderninhos principalmente aqueles que costuma deixar largado em lugares onde as pessoas circulam.

5) Crie senhas complexas – não use sua data de aniversário ou outras datas comemorativas que são facilmente localizadas pela internet. Também evite números sequenciais como 1, 2, 3, 4, 5, 6…

6) Não clique em links suspeitos – principalmente em links enviados por e-mail, mensagens de texto ou por mensagens diretas nas redes sociais

7) Em caso de dúbida, ligue para seu gerente – entre em contato com seu banco e peça orientação sobre como proceder.

Mais dicas e sugestões de como lidar com estas tentativas de golpe podem ser obtidas através de vídeos do Banco Central do Brasil pelo YouTube e nas demais redes sociais (Instagram, Twitter e Facebook).

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