Princípio 6 – Equilibrar

Caro (a) leitor (a), hoje encerramos nossa jornada. O último princípio a partilhar é: EQUILIBRAR.

Equilibrar: uma vida financeira saudável inclui a capacidade de poupar, mas também de consumir. Demonstre a importância de fazer tudo isso com equilíbrio”.

Aqui Gustavo começa com a seguinte informação: “Proponho o sexto e último princípio fundamental como uma espécie de guarda-chuvas dos demais. Nenhum dos cincos princípios anteriores valerá alguma coisa se você não for capaz de conscientizar seus filhos de que a vida mais rica é aquela em que os valores pessoais estão em equilíbrio”.

Na sequência ele faz uma breve reflexão sobre cada um dos cincos princípios anteriores e selecionei os principais trechos para partilhar aqui com os queridos leitores deste espaço: “Segundo o princípio 1 (VALORIZAR) você deve sempre engradecer mais o valor que o preço das coisas. Mas seus filhos viverão numa sociedade em que nem todos terão as mesmas percepções de valor. […] Pelo princípio 2 (CELEBRAR), a rotina deve ser tanto construída para dar ritmo às finanças da família quanto quebrada por bons motivos para desfrutar do sucesso familiar. […] Segundo a psicologia, picos de excitação intensa tendem a desencadear comportamentos depressivos. Não podemos viver 340 dias de mau humo acreditando curar esse sentimento em 15 dias de férias por ano. […] O princípio 3 (ORÇAR) e 4 (INVESTIR) têm o intuito de lembrá-lo de que o sucesso financeiro pode ser arquitetado e construído com nosso próprio esforço, e que ele começa com o planejamento de como e quando gastar – e quanto poupar. […] Cuidado para não incutir na mente de seus filhos a ideia de que financiamentos são um mal para a humanidade. […] Empresas praticamente não funcionam sem dívidas. A boa educação financeira não vai apenas criar meios de optar ou não por parcelamentos. Vai também criar meios de a pessoa ser disciplinada e controlada com suas contas, e de fazer com que o dinheiro trabalhe para ela. Já o princípio 5 (NEGOCIAR) recomenda uma postura mais fria e calculista nas situações de consumo. […] Devem-se valorizar também situações em que o foco não é a compra, e sim o vendedor. Na minha opinião, não é muito elegante negociar preços em bazares de caridade, na loja de um amigo ou num restaurante de beira de estrada. São casos em que você não está apenas comprando, mas também prestigiando ou até contribuindo, o que exige uma postura mais caridosa e flexível. […] Basta, simplesmente, exigir sua parcela de vantagem quando seu direito é restringido. Diante da pergunta: “Vai um chiclete de troco”? limpe a garganta e diga com um sorriso: “Só se forem três chicletes”! E não se esqueça de dar uma piscadinha cúmplice para o filho que o acompanha”.

Para encerrar termino com as palavras do Cerbasi: “Enfim, uma vida financeiramente saudável inclui capacidade de poupar e também de consumir. Ambos em equilíbrio. Seu desafio está em criar na família um ambiente de reconhecimento de valores”.

Desejo de coração que o (a) leitor (a) aplique durante a sua vida os princípios que foram trazidos neste espaço nas últimas semanas, e tenho certeza de que farão toda a diferença na sua vida.

Para o artigo da próxima semana, lanço um desafio para os leitores deste espaço, provoco-os a enviar perguntas, dúvidas e sugestões de tema, e irei selecionar e começar a partilhar neste espaço. Aguardo ansiosamente o contato de vocês.

Sinta-se à vontade para entrar em contato através do e-mail: cmwatzko@hotmail.com. Também podes entrar em contato através do Whatsapp pelo número (47) 99614-6185, ou me procure nas redes sociais, no Instagram (@cristianomwatzko) e no Linkedin (Cristiano Mahfud Watzko). Até a próxima.

*Nota do Autor: Livro base “Pais inteligentes enriquecem seus filhos” de Gustavo Cerbasi.