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Por que empreendedores não esperam o Carnaval passar para começar o ano?
Para todos esses, a velha máxima de que o ano só começa depois do Carnaval não é uma verdade absoluta.
17/02/2023
Professor do UniCuritiba desfaz a velha máxima de que o ano, no Brasil, só começa em março e explica que, para quem empreende, o tempo não para
O Brasil tem cerca de 20 milhões de empresas ativas, sendo 2,7 milhões abertas em 2022, segundo dados do Painel Mapa de Empresas divulgado pelo Ministério da Economia. Os Microempreendedores Individuais (MEIs) correspondem a 69% dos CNPJs no país, seguidos pelas Sociedades Empresariais Limitadas (24,1%) e Empresas Individuais de Responsabilidade Limitada (Eireli), que equivalem a 4,8% dos negócios em operação.
Para todos esses, a velha máxima de que o ano só começa depois do Carnaval não é uma verdade absoluta. Mestre em Direito e Mestre Administração, o especialista em gestão empresarial Sergio Itamar explica: “Quem empreende faz acontecer, trabalha e pensa no futuro 24 horas por dia, sete dias por semana. O empreendedorismo e a inovação são marcados por muito dinamismo e uma das características do empreendedor é não ficar parado”.
Na avaliação do professor do UniCuritiba – instituição que faz parte da nima Educação – o ditado de que o Brasil só anda depois de março não se aplica a quem empreende. “Na área de empreendedorismo e inovação o tempo não espera. A todo momento há algo sendo construído, realizado, desenvolvido, projetado”, diz Sergio, entusiasta da inovação e da criação de soluções inteligentes para o futuro.
Crises e novos negócios
Se o Carnaval não engessa o início de ano dos empreendedores, as crises também não. Como ensina o professor Sergio Itamar, a incerteza é um fator inerente ao empreendedorismo. Sem garantias de que exista o “momento ideal”, os empreendedores enxergam nas crises e nas mudanças uma excelente oportunidade para inovar.
“É evidente que grandes instabilidades econômicas ou políticas, por exemplo, afetam a todos, mas a diferença está justamente em quem olha o caos e encontra uma solução. Enquanto algumas pessoas travam esperando a hora certa, empreendedores e inovadores aceitam os riscos e realizam novos projetos”, comenta.
Neste aspecto, continua Sergio Itamar, as crises são sempre bons momentos para a inovação. “Crises levam a grandes mudanças e a alterações no estado daquilo que estamos acostumados. Rompem paradigmas. Para os empreendedores, essas mudanças são um campo fértil para a inovação. Onde todo mundo enxerga o caos, quem inova encontra brechas para criar algo novo.”
Dom ou aprendizado?
Algumas pessoas nascem com talento para empreender e com a criatividade necessária para inovar. São geralmente aquelas que gostam de solucionar problemas. Quando não é o caso, é possível desenvolver essas competências.
Com expertise em educação empreendedora, Sergio Itamar, docente do UniCuritiba, garante que não há talento que sobreviva à falta de estudo. “Mesmo quem nasce talentoso para a inovação e o empreendedorismo precisa se aprimorar, estudar, se atualizar e construir caminhos para o sucesso. Por isso, a universidade é fundamental, é um campo aberto para desenvolver talentos e, quanto mais jovem a pessoa começa, melhor. Isso, é claro, sem esquecer que a busca por conhecimento é algo para a vida toda.”
Inovação e tecnologia
Para quem deseja empreender, um aviso: a tecnologia é um dos destaques. A Inteligência Artificial, aponta o especialista, é uma das grandes novidades e deve alterar a forma de atuação dos empreendedores e de quem lida com inovação. “A Inteligência Artificial terá impactos nas relações de trabalho, na economia, no poder das empresas, no mercado internacional e, por isso, muita gente está apostando nisso. Certamente, é uma das mais promissoras tecnologias de revolução dos negócios à disposição dos empreendedores”, finaliza Sergio.