Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)
Política e Políticos – Uma tragédia anunciada
Política e Políticos – O jornalista Celso Machado comenta os principais acontecimentos de Santa Catarina e da região
12/12/2024
Política e Políticos – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br
As balsas que fazem a travessia de carros e pedestres na Baía Babitonga, entre Joinville / Vila da Glória/São Francisco do Sul e Centro / Vila da Glória, em São Francisco do Sul não são seguras e operam de forma precária. O deputado Fernando Krelling (MDB) fez a denúncia, baseada em vídeos recentes postados em redes sociais, que mostram a falta de manutenção, estruturas danificadas, ausência de banheiros adequados e até lâmina de água em cima da balsa, em meio aos carros.
‘Isso exige um posicionamento firme do governo do Estado e uma fiscalização eficaz e urgente para se evitar uma tragédia’, disse o deputado. Milhares de pessoas usam essa rota, que é bem mais curta do que o acesso por estrada, especialmente no verão. Aliás, em janeiro de 2024, a Capitania dos Portos interditou a balsa ‘Rainha de Babitonga’ (foto), após constatar água no porão devido a avarias estruturais no convés da embarcação.
Política e Políticos – CURTAS
*Por maioria de votos a Assembleia Legislativa decidiu pela análise de projeto de lei do deputado Ivan Naatz (PL) propondo um novo hino para Santa Catarina. O deputado insiste com a proposta há pelo menos um ano, alegando que os catarinenses não se sentem representados pelo hino atual.
*Aliás, diga-se, a imensa maioria da população não sabe cantar, ou sequer conhece algum dos versos, porque as escolas deixaram de ensinar o hino há décadas. Em setembro de 1895, o então governador Hercílio Luz oficializou, por meio de lei estadual, o hino vigente e construiu a primeira ponte ligando a área continental à Ilha de Florianópolis, embora tenha morrido antes da inauguração.
*Se o governador aprovar e sancionar a proposta de Naatz, ou se a Assembleia a homologar, um concurso escolherá a nova letra e música. Em parte o deputado tem razão. Afinal, o que a população entende quando lê que ‘Celebram nas terras gigantes da cruz/Fulge a luz da redenção/Levanta-se em ondas de luz deslumbrante/ O sol, Liberdade cercada de sóis’?
*Os Centros de Educação Profissional do Ensino Médio, criados em meados dos anos 1970 no governo de Colombo Machado Salles, também vão oferecer curso técnico em agropecuária. A proposta está em projeto de lei do governador Jorginho Mello (PL) já em tramitação na Assembleia Legislativa e será viabilizada pela Epagri.
*Parlamentares da bancada federal catarinense receberam propostas da Federação das Indústrias de Santa Catarina para mudanças no Bolsa Família. Por exemplo, ações de incentivo aos beneficiários para que desenvolvam habilidades profissionais, gerando renda e saindo da pobreza sustentável que é o BF. Amado por não poucos que querem distância do trabalho.
*Vai para a mesa de Jorginho Mello (PL), projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa proibindo que motociclistas que trabalham com serviços de entrega usem capacete em áreas residenciais. Até agora a Lei 14.411/2008, sancionada pelo ex-governador Luiz Henrique da Silveira, proibia o equipamento apenas em prédios públicos e comerciais. O projeto aprovado agora é do deputado Emerson Stein (MDB).
As aves-símbolos
Há 15 anos, o sabiá-laranjeira foi intitulado como a ave-símbolo do Brasil. A sugestão partiu da Associação de Preservação da Vida Selvagem, então presidida pelo ornitólogo Johan Dalgas Frisch e coordenada pelos jornalistas Ciro Porto e Rogério Marinho. O presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, assinou o decreto. Em 2017, o ex-deputado Cesar Valduga escolheu a araponga como ave símbolo de Santa Catarina, devido ao seu canto metálico representar o povo trabalhador. Por causa do desmatamento e caça ilegal, a ave está ameaçada de extinção. Agora, a Prefeitura de Joinville resolveu, por consulta popular, pela internet e pelo prazo de 90 dias, escolher a ave símbolo do município em uma lista prévia: tangará,
beija-flor tesoura, saíra-sapucaia e o surucuá variado.
Política e Políticos – VIA BRASIL
*Se a proposta da reforma tributária do governo Lula da Silva for aprovada, até morrer ficará mais caro. Segundo a Associação dos Cemitérios e Crematórios do Brasil, a atual carga tributária incidente sobre esses serviços, que empregam no Brasil mais de 250 mil pessoas, saltará dos atuais 8,65% para 19,88%.
*A Associação observa que os planos funerários privados são sustentados, em sua maioria, pelas classes C, D e E. Um respeitável contingente de pessoas que, diante dos custos projetados, podem migrar para os serviços públicos (prefeituras), em grande parte sem recursos suficientes.
*Vai da Câmara dos Deputados para o Senado projeto de lei que restringe o uso de celular em sala de aula. E que já é lei em Santa Catarina há 16 anos,
aprovada pela Assembleia Legislativa em artigo único e sancionada pelo então governador Luiz Henrique da Silveira, em 2008. Sem exceções. Já a proposta em análise abre exceção para ‘’fins estritamente pedagógicos ou didáticos’’.
*No ranking mundial de juros reais, agora o Brasil só está atrás da Turquia (13,33%), ultrapassando a Rússia (8,98%), que ocupava o segundo lugar. O Banco Central fará uma alta de 1 ponto percentual na Selic nesta semana, e a taxa anualizada do Brasil será de 9,48%.
Respostas às invasões
Ainda não há uma data definida para votação em plenário, mas por 38 votos a favor e 13 contrários, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, presidida pela deputada federal catarinense Caroline de Toni (PL), aprovou proposta que aumenta para até três anos a pena de prisão para crimes considerados como invasão de domicílio. Hoje a punição prevê prisão de um a três meses. A lei vigente diz que, se o crime ocorrer à noite, em local isolado, com violência, uso de arma ou cometido por duas ou mais pessoas, as penas podem ser agravadas para 6 meses a 2 anos de detenção. Essa é mais uma resposta às invasões ‘justificadas’ pela falta de moradia. Em 21 de maio, a Câmara aprovou projeto que impede invasores
ilegais de propriedades rurais de receberem benefícios do governo, como o Minha Casa, Minha Vida.
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