Depois do PSD e União Brasil, o prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo) tem mais um aliado para o embate nas urnas de outubro. Agora foi a vez do Podemos abraçar a reeleição de Silva, que vai de chapa pura com a vice, Rejane Gambin, como em 2020. Há rumores sobre possível adesão de vereadores e outras lideranças do MDB, que não terá candidato.
Em Joinville, até agora, PP e PL seguem isolados. Uma mão na roda para Silva. “Não há troca de cargos e não há troca de favores”, disse a deputada Ana Paula Silva, presidente estadual do Podemos, que articulou a aliança. Na verdade, nessa briga o Podemos não teria a mínima chance. Seria arroz de festa, como a penca de outros pré-candidatos.
* A convite da Associação de Câmaras e Vereadores do Vale do Itapocu, diretores de hospitais, secretários municipais de saúde e a gerência regional de saúde estadual discutiram o encaminhamento de algumas medidas urgentes visando a ampliação nos atendimentos.
*Além de uma contrapartida financeira do Estado para cobrir gastos dos hospitais de Guaramirim e Massaranduba, há consenso sobre a construção de um hospital regional, possivelmente em Barra Velha.
*Câmara de Jaraguá do Sul pretende que a Prefeitura formalize o credenciamento de clínicas (ou outras instituições) para agilizar atendimentos e procedimentos por especialistas na área de cardiologia. Visto o número, citado como “alarmante”, de pacientes que aguardam em lista represada.
*Em oito anos de seus dois primeiros mandatos, Lula da Silva (PT) garantiu a construção dos túneis no Morro dos Cavalos (Palhoça), onde ficar encalhado por excesso de veículos naquele trecho da BR-101, principalmente, por acidentes ou queda de barreiras já é do cotidiano.
*Dilma Rousseff (PT), que prometeu duplicar a BR-280, de São Chico a Jaraguá do Sul em três anos, também não fez os túneis. Agora, Lula deu a palavra ao deputado federal Pedro Uczai (PT) de que fará a obra. Como tem muita burocracia pela frente, demora. Lá em 2026, na campanha presidencial, mostram um rabisco qualquer para dizer que a coisa está andando.
*Em Chapecó o governador Jorginho Mello (PL) assinou decreto criando o programa Leite Bom, uma linha de crédito de R$ 300 milhões para 22,2 mil produtores. Suspendendo, ainda, qualquer incentivo fiscal para importação de leite e derivados. E, pasmem, na hora do café não tinha leite!
No Dia Mundial do Livro (23), nada a celebrar. “A leitura traz uma série de benefícios como raciocínio, imaginação, vocabulário, alivia o estresse, garante mais motivação e garante ingredientes tão caros ao mundo atual”, observou o deputado Napoleão Bernardes (PSD). Destacando que 85% da população adulta não comprou nenhum livro em 2023 e que cerca de 30% nunca comprou um livro na vida.
“Entre os 11 e os 17 anos houve redução no número de leitores”. Citou Blumenau como exemplo de cidade onde não há banca de revistas (Jaraguá do Sul também não tem). “Deram lugar a tabacarias”, lamentou. E, acrescente-se, é uma geração nomofóbica. Muito pouco incentivada nas escolas a ler um livro impresso em papel.
*O plenário do Senado analisa Proposta de Emenda à Constituição que cria uma parcela mensal de valorização por tempo de exercício para servidores públicos da carreira jurídica, como juízes e promotores. Apelidada de “PEC do quinquênio”, ela prevê aumento salarial de 5% a cada cinco anos de efetivo exercício para membros do Judiciário e do Ministério Público.
*O impacto dos benefícios previstos na proposta pode ser de cerca de R$ 81,2 bilhões em apenas três anos. O valor é o dobro previsto no projeto do senador Rodrigo Pacheco, também presidente do Senado, de R$ 32,6 bilhões. Mas estendendo o benefício apenas para juízes e membros do Ministério Público. E segue o baile!
*Aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado um projeto de lei que que reduz de 60% para 20% a incidência do Imposto de Renda da Pessoa Física para motoristas autônomos de passageiros, como taxistas e motoristas de aplicativos. Agora, o projeto de lei do senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) vai para a Câmara dos Deputados.
Matéria recente da revista The Economist (Londres), uma das mais importantes publicações sobre a economia do planeta, mostra que no ranking mundial do combate à corrupção o Brasil caiu da 69ª posição (no começo deste século) para a 104ª. A avaliação é da Transparência Internacional em 140 países membros da Organização das Nações Unidas. O crescimento da corrupção está diretamente ligado ao crescimento da burocracia que, estima-se, consumiu R$ 174,4 bilhões de pessoas físicas e jurídicas em 2021 (últimos dados disponíveis).
Milhões de pessoas precisam pagar taxas, gastam com deslocamentos, perdem tempo do seu dia de trabalho para provar que elas são elas mesmas e isso afeta a economia. De 4.121 municípios em 1988 o país tem, hoje, 5.569. Destes, 24% com menos de 5 mil habitantes. Em SC, 106 dos 295 municípios tem população menor que 5 mil habitantes. São Paulo Capital, com 11,5 milhões, tem 55 vereadores. Serra da Saudade (MG), com 803 habitantes, tem 9. Menos não pode, diz a Constituição. E já é muito visto que a podridão levantada pela Lava Jato não inibiu os ladrões do dinheiro público.
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