Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)
Política e Políticos – Prefeito ou governador?
Política e Políticos – O jornalista Celso Machado comenta os principais acontecimentos de Santa Catarina e da região
16/12/2024
Política e Políticos – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br
Sem alarde e só quando perguntado, como cabe a políticos cautelosos, o prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo) já admite candidatura a governador. O que sempre tem negado, com afirmações de que foi eleito (2020) e reeleito (2024) para mandatos de quatro anos. Mas se diz preparado para sentar na cadeira mais importante do Executivo estadual.
Silva é visto como protótipo de um novo fenômeno eleitoral local. Como o foi Luiz Henrique da Silveira (MDB), que também alçou voos maiores a partir de Joinville. Mas, se for disputar a sucessão de Jorginho Mello (PL) terá contra si o governador, a máquina governo e o MDB. E, é provável, João Rodrigues, prefeito reeleito de Chapecó pelo PSD, partido que apoiou formalmente sua reeleição em Joinville. É certo que o Novo cresceu em Santa Catarina nas eleições de outubro, mas muito timidamente. Ainda não é páreo para uma disputa de igual para igual nas urnas.
Política e Políticos – CURTAS
*Alencar Mendes (PL), prefeito reeleito de Caçador, teve as contas da campanha de outubro rejeitadas pela Justiça Eleitoral, que apontou uma série de irregularidades. Agora terá de devolver R$ 204.579,20 do Fundo Eleitoral. Mendes era o vice-prefeito de Saulo Sperotto (PSDB), que em 2022 renunciou para ser candidato a deputado estadual. Fazendo 28.114 votos.
*Deputado federal Jorge Goetten, presidente estadual do Republicanos, conversa com a deputada federal Geovânia de Sá (PSDB) e os suplentes do PSD, Darci de Matos (federal/Joinville) e Gerri Consoli (estadual/Rio do Sul). Quer tê-los no partido apoiando a reeleição de Jorginho Mello (PL) em 2026.
*A ampliação da participação do MDB no governo de Jorginho Mello (PL) não irá além da Secretaria de Infraestrutura com o deputado estadual licenciado, Jerry Comper. Que não é indicação do partido e sem autonomia. Lá, o braço direito de Mello é Ricardo Grando, de Joaçaba. Comper põe a cara para bater e Grando sai na foto com o governador.
*É que o deputado federal Carlos Chiodini (MDB) se sentiu desvalorizado quando o governador insistiu, como opção única, oferecendo a ele a secretaria estadual do Meio Ambiente. Politicamente é complicado, não rende votos.
*Chiodini fica em Brasília, mas não a serviço de Mello. Tem convite para integrar a nova mesa diretora da Câmara dos Deputados, o que lhe dará projeção política nacional. Com o “não” do amigo, o deputado Antidio Lunelli, que já havia aceito a pasta da Agricultura (sem autonomia sequer para nomear diretores) recuou.
*Por enquanto e, salvo o fato de nada na política ser conclusivo e sempre ao sabor de “favores” que quase mudam o conceito mútuo entre aliados, o MDB (rachado) segue no papel de coadjuvante do governador na Assembleia Legislativa. Embora Mello diga o contrário.
Um estádio para o Nação
Prefeito de Araquari, Clenilton Pereira (PSD), que deixa o cargo no final de 2024, anunciou a construção de um estádio municipal na SC-301, Bairro Itinga (limite com Joinville onde fica a outra metade do bairro mais populoso entre os dois municípios). Para abrigar o Nação Futebol Clube, que em 2025 disputará a série B do campeonato catarinense. Com capacidade para cinco mil torcedores, mas nada foi dito sobre custos e quem bancará a obra, se o município ou se por concessão à iniciativa privada. Pereira, reeleito em 2020 e que já sonhou em ser prefeito de Joinville, tem como sucessor o atual vice-prefeito, Ludgero Jasper Junior (PSD).
Política e Políticos – VIA BRASIL
*Na 6ª feira (20) deputados e senadores entrarão em recesso do Legislativo. Recesso, na verdade, são as férias, de pouco mais de dois meses ao ano, tudo devidamente remunerado centavo por centavo. Mas, no Congresso, 2024 ficará marcado com o ano oficial do toma lá, dá cá.
*O governo liberou R$, 7,6 bilhões em emenda parlamentares e, como num passe de mágica, todas as discussões e óbices colocados sobre o pacote tributário contendo cortes de gastos (e não da gastança) esvaiu-se como neblina derretida pelo sol. E tudo será aprovado ainda nessa semana se mais delongas.
*União Brasil, PSD e o MDB querem mais espaço na área ministerial e a pressão deve aumentar depois de eleitos os presidentes da Câmara dos Deputados e Senado, em fevereiro. A informação vem do ministro do Turismo, Celso Sabino (UB), que disse não ter “a menor ideia” sobre um novo ministério para o seu partido.
*O PSD comanda a Agricultura, Pesca e Minas e Energia. O MDB tem o Planejamento, Cidades e Transportes. O União Brasil está à frente do Ministério do Turismo. O PT, partido de Lula da Silva, tem nove ministérios: Comunicação, Desenvolvimento Agrário, Fazenda, Relações Institucionais, Educação, Secretaria-Geral da Presidência, Casa Civil, Desenvolvimento Social e Trabalho.
Indenização e pensão
A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que obriga motoristas alcoolizados ou sob efeito de drogas, responsáveis por acidentes de trânsito e navegação, a indenizar as vítimas. A proposta, de autoria do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP/PB), inclui veículos terrestres, lanchas e jet skis. O texto altera o Código Civil para garantir indenização integral pelos danos materiais, morais e estéticos sofridos pelas vítimas. A proposta também prevê que, em casos de lesões incapacitando para o trabalho, a vítima tenha pagamento de pensão à vítima. Com mortes, a pensão fica com os familiares, com prioridade àqueles que dependiam financeiramente do morto.
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