Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)
Política e Políticos – “Pé de pato, mangalô, três vezes”
Política e Políticos – O jornalista Celso Machado comenta os principais acontecimentos de Santa Catarina e da região
02/12/2024
Política e Políticos – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br
“Mudaram as regras das emendas de bancada para este ano. Nós priorizamos cinco BRs, mas agora o máximo que podemos apontar são três. E a escolha de quais delas tem que ser decorrente de uma combinação de acordo com o próprio DNIT”. A explicação é do senador Amin (PP) sobre recursos de Brasília para as rodovias federais que cortam Santa Catarina. Hoje (3) diz Amin, será batido o martelo com o DNIT sobre quais são as rodovias que serão contempladas com recursos do orçamento da União vindos de emenda da bancada parlamentar catarinense. A depender de um palpável desinteresse da maioria, incluindo o senador, não será surpresa se a BR-280 for esquecida. De novo.
Política e Políticos – CURTAS
*A semana começa assim. O deputado Carlos Chiodini (MDB) não aceita ser secretário da Infraestrutura e Mobilidade no lugar do colega de partido e deputado estadual, Jerry Comper (MDB), como quer o governador Jorginho Mello (PL) no toma lá, dá cá.
*Chiodini prefere a Casa Civil (como braço direito de Jorginho Mello em tempo integral). Não tem apetite pela Secretaria Executiva de Articulação Nacional, com escritório em Brasília e cujos caminhos conhece muito. De repente, terá de se contentar com a Secretaria do Meio Ambiente.
*Na verdade, quem comanda a Infraestrutura é o adjunto Ricardo Grando, o real “feitor” das obras, ex-secretário de Desenvolvimento Regional de Joaçaba (governo de Raimundo Colombo), mesma região de Mello. Em 2014, Ricardo, ex-vice-prefeito de Joaçaba, candidatou-se a deputado estadual (9.287 votos) pelo PR, apoiado por Mello. Mas quem dá a cara para bater é Jerry Comper.
* Mário Hildebrandt (PL), prefeito de Blumenau, que encerra o mandato em dezembro, vai assumir a Defesa Civil estadual. Tem convivido com desastres climáticos se é que isso basta para assumir a função. Mas, prevenido, deve levar consigo gente especializada no assunto. Fabrício Oliveira, de Balneário Camboriú, também encerra mandato para assumir o Turismo.
*Na Agricultura sai Valdir Colatto (PL), ex-chefe do Serviço Florestal Brasileiro no governo de Jair Bolsonaro (PL) e entra o deputado Antidio Lunelli (MDB). Colatto queria mais autonomia, que o MDB também exigiu, mas que não terá. Como, por exemplo, o comando da Cidasc e da Epagri, que somam mais de 30 departamentos regionais. Politicamente, uma “mão na roda”.
*Em Blumenau os dois vereadores eleitos pelo Novo anunciam que não farão parte da base governista do prefeito eleito Egídio Ferrari (PL), com postura independente no Legislativo. Ora, é o óbvio. O partido lançou (pela segunda vez) Odair Tramontin como candidato a prefeito, dessa vez apoiado pelo PSD. Precisa dizer mais?
Do MBL nasce o Missão
Rodrigo Koerich de Lima, estudante de medicina da Universidade Federal de Santa Catarina, coordena a criação (no estado) de um novo partido político. O “Missão”, liderado nacionalmente pelo deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil/SP), é originado no Movimento Brasil Livre e já teria 811 mil assinaturas (das 547 mil exigidas) para se inscrever no Tribunal Superior Eleitoral. Criado em 2014, o MBL (de direita) surgiu apoiando a Lava Jato e defendendo a liberdade de imprensa. No 10º Congresso Nacional no final de novembro, o MBL reuniu cerca de 2 mil simpatizantes, que pagaram entre R$ 396 e R$ 3.496,00 para participar do evento em São Paulo. O Brasil já tem 29 partidos legalmente inscritos no TSE e outros 19 em formação.
Política e Políticos – VIA BRASIL
*É uma no prego e outra na ferradura, como diz o ditado popular. E assim será com o salário mínimo, se o Congresso aprovar, agora não mais com o rótulo de “salário digno”, segundo Lula da Silva e do PT na campanha eleitoral. Tudo para tentar conter gastos, exceto as gastanças.
*O ‘pacotaço’ de Fernando Haddad (PT), ministro da Economia, prevê que o reajuste (do mínimo) seja feito pela inflação dos últimos 12 meses, como já é, (o índice é aquele que o governo dita e sempre muito longe da realidade dos supermercados), mas com ganho real de, no máximo, 2,5%.
*Para ‘compensar’ o mesmo pacote prevê a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até cinco salários mínimos, promessa da eleição de 2022. A informação ‘vazou’ e deixou Haddad irritado, porque o mercado financeiro reagiu negativamente com o dólar fechando na sexta-feira (29) a R$ 6,001. Mesmo com o anúncio de uma taxação maior sobre rendas superiores a R$ 50 mil.
*A Confederação Nacional de Municípios criticou a proposta de zerar o imposto de renda até R$ 5.000/mês. Porque a medida traria impacto de R$ 20 bilhões aos cofres municipais. A CNM afirma que a ideia do governo de taxar os ganhos acima de R$ 50.000 para compensar a isenção não é viável porque não há servidores municipais com “supersalários”.
A PGR x Bolsonaro
Um grupo com nove procuradores começou ontem (2) a analisar o inquérito da Polícia Federal que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por suposto envolvimento em um plano de golpe de Estado. A instituição deve decidir se denunciará Bolsonaro e os demais investigados pelos crimes de organização criminosa, abolição do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe de Estado. Paulo Gonet, procurador-geral da República, acredita que o caso precisa de um ‘estudo mais aprofundado’ e que, provavelmente, a resposta será divulgada em 2025, e não este ano. Não por acaso, diga-se, um ano pré-eleitoral. (Com informações da CNN/Brasil)
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