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Política e Políticos – Obra que vai demorar

Celso Machado comenta os principais acontecimentos da política catarinense

15/02/2024

Política e Políticos – Em até 90 dias a secretaria estadual da Infraestrutura pretende lançar edital de licitação para obras de construção de áreas de escape na Serra Dona Francisca (SC-418), entre Joinville e Campo Alegre. Para se evitar acidentes graves em curvas mais sinuosas depois de acidente com caminhão, no dia 19 de janeiro, que transportava carga de ácido sulfônico.

 

O produto acabou contaminando o Rio Cubatão, deixando grande parte de Joinville sem água potável por quase uma semana. A obra, licitada no governo de Carlos Moisés (Republicanos) já estava prevista no projeto de duplicação da rodovia entre a BR-101 e a serra, e revitalização do trecho até Campo Alegre. Mas até hoje nada saiu do papel. Como outras da região Norte. Ou que seguem na velocidade de uma tartaruga. Por enquanto, a providência naquele trecho da 418 foi instalar barreiras de contenção à beira de ribanceiras.

 

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Política e Políticos – CURTAS

 

*Secretaria estadual da Educação vai ampliar a oferta de cursos técnicos com 40 mil vagas para estudantes da rede estadual de ensino, possibilitando que encerrem o ensino médio com o diploma de conclusão em pelo menos uma certificação técnica. Nos moldes do que faz o Sesi, há décadas. É isso, jovens precisam de oportunidades, sem precisar mendigar de porta em porta por um emprego qualquer e invariavelmente sem remuneração condizente.

 

*A meta é alcançar 100 mil estudantes do ensino médio matriculados na rede estadual até 2026. São 10 cursos com carga horária mínima de 800 horas: administração, logística, contabilidade, comércio, comércio exterior, qualidade, recursos humanos, marketing, vendas e transações imobiliárias, considerando a vocação local e o desenvolvimento econômico regional. Matrículas entre 21 e 23 pelo site matriculaonline.sed.sc.gov.br.

 

*Por pressão do MDB, Paulo André Jukoski da Silva, o Paulão do Vôlei, foi defenestrado da presidência da Fundação Catarinense de Esporte. Questionado por deputados em audiência pública no início de dezembro sobre a suspensão do calendário esportivo de 2023, inclusive os Jogos Abertos em Rio do Sul, assolada por seis enchentes, acabou chamando o deputado Fernando Krelling (MDB) de “babaca”.

 

* A reação de Paulão veio depois de ser ironizado por Kreeling: “Se a medalha olímpica fizesse a gestão não precisaríamos ter mais gestores, nós precisaríamos só ter atletas olímpicos”, disse o deputado. Paulão, ex-atleta do vôlei de Chapecó, foi campeão olímpico pela seleção brasileira em 1992, em Barcelona.  E nomeado por Jorginho Mello (PL), fato que o deputado nunca questionou, pelo que se sabe.

 

*Mas o governador Jorginho Mello (PL), que mandou suspender o calendário esportivo por conta das enchentes que assolaram o Alto Vale, principalmente, preferiu demiti-lo, a pedido, diga-se. E nomeou o coronel da reserva do Exército, Freibergue Ruben, ex-secretário adjunto da Secretaria Nacional de Segurança Pública entre 2019 e 2020 no governo de Jair Bolsonaro (PL). Com experiência zero na gestão de esportes.

 

*Jorginho Mello (PL) recebeu ontem (15) em Florianópolis o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, que deixa o já moribundo ‘Podemos’ para se filiar ao PL. Hildebrandt negociou a mudança de partido em troca de recursos para obras que pretende tocar até o final do mandato. Em legítimo toma lá, dá cá. À sua sucessão deve concorrer o ex-prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinübing (PL), com um vice indicado por Hildebrandt.

 

 

Política e Políticos – Cadê a obra da 108?

 

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Domingo (18) vai se completar dois meses da ordem de serviço assinada pelo governador Jorginho Mello (PL) para obras em trecho de 15 quilômetros da SC-108, entre Guaramirim e Massaranduba. Discursos, aplausos, tapinhas nas costas, abraços barulhentos e, até agora, nada! Deputados governistas, vereadores e convidados estavam lá, todos sorridentes, ‘faturando’ politicamente e posando para fotografias. O projeto original é do governo de Carlos Moisés (Republicanos), com duplicação de todo o trecho. Mas foi decepado.

 

Política e Políticos – A duplicação encolheu

 

No atual governo, sem muita (ou nenhuma) explicação convincente, a duplicação encolheu para três quilômetros. Do festivo ato de 12 de dezembro de 2023 na Câmara de Vereadores de Guaramirim, não se ouve eco. Aliás, por onde andará a tal Bancada do Norte (foto) presidida pelo deputado Mauricio Peixer (PL/Joinville) e que já em agosto do ano passado elegeu a 108 como prioridade em seu projeto original orçado em R$ 238 milhões? Só para saber: acreditando na obra, entre outras prometidas por Mello e aliados, eleitores de Jaraguá do Sul, Guaramirim, Massaranduba, Corupá e Schroeder deram a ele 122.419 votos.

 

 

Política e Políticos – VIA BRASIL

 

*Se tiver justificado, o eleitor que não votou na eleição passada pode fazê-lo em outubro. Ao contrário, a ausência nas urnas obriga a regularização do título de eleitor até o dia 8 de maio para poder votar.

 

*Em Brasília, no Distrito Federal, e na ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco, não há eleições municipais. Isso porque, nestes casos, não são considerados municípios e, portanto, não há prefeitos ou vereadores.

 

*Prefeitos podem se reeleger apenas duas vezes, como ocorre com governadores e presidentes da República. Mas não há limites para vereadores, deputados e senadores. Uma explicação óbvia é o fato de que seria inimaginável em nossa cultura, parlamentares aprovarem medidas que contrariassem interesses próprios.

 

*Mas, caso o parlamentar (vereador, senador ou deputado) assuma o cargo temporariamente no lugar de um prefeito que esteja fora do país, ou tenha pedido licença, por exemplo, ele não pode concorrer à eleição daquele ano. Isso não é permitido no período de 6 meses antes da eleição. 

 

 

Política e Políticos – Um teste de fogo

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A fuga de presos da penitenciária de segurança máxima federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, é o primeiro teste de fogo da gestão Ricardo Lewandowski à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Ao aceitar o convite para ocupar a pasta, Lewandowski sabia bem que estava assumindo a missão de lidar constantemente com problemas.

 

Oposição quer explicações

 

Antes de completar 15 dias no cargo, e já com uma crise no pacote, Lewandowski optou por uma postura diferente do seu antecessor, Flávio Dino. No lugar de entrevistas e publicações na internet, emitiu notas. Em 20 anos de sistema federal de segurança máxima, nunca havia ocorrido uma fuga. Lewandowski será chamado na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos deputados. A oposição exige esclarecimentos.

 

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