Política e Políticos – O vai não vai do MDB

Política e Políticos – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br

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O futuro do MDB catarinense, seduzido por mais espaço no governo de Jorginho Mello (PL), está intrinsicamente ligado ao futuro do deputado federal e presidente do partido, Carlos Chiodini. Que tem convite do paraibano Hugo Motta (Republicanos), a ser eleito em fevereiro como novo presidente da Câmara dos Deputados, para ocupar cargo na nova mesa diretora da Casa.

Por isso mesmo o MDB catarina resolveu decidir só em fevereiro se entra de cabeça no governo de Mello, à frente de novas secretarias. Incluindo Chiodini caso não fique em Brasília. Ou se apenas fica “governista” na Assembleia Legislativa. O MDB já tem a Infraestrutura, mas o deputado licenciado Jerry Comper assumiu o cargo por conta própria, sem o aval do partido.

Política e Políticos CURTAS

*Dois suplentes de Jaraguá do Sul estão na expectativa de assumirem mandatos eletivos. Um deles é o vereador Ademar Winter (MDB), numa eventual nomeação de Natália Petry para a presidência da Fesporte, cargo já oferecido ao partido pelo governador Jorginho Mello (PL).

*O outro é o ex-vereador Jefferson Cardozo (PL), quarto suplente de deputado estadual, torcendo para que o deputado Ivan Naatz (PL) seja o escolhido do governador Jorginho Mello para a vaga aberta no Tribunal de Justiça de SC.

*A disputa por uma vaga no Tribunal de Justiça de Santa Catarina põe o governador Jorginho Mello (PL) em saia justa. De um lado o deputado estadual Ivan Naatz (PL), seu fiel escudeiro e a quem Mello já declarou todo o apoio.

*De outro lado está o Procurador Geral do Estado, Márcio Vicari, estimulado por familiares, dizem, do próprio governador. Filipe e Bruno Mello, filhos de Jorginho e conselheiros políticos em tempo integral do pai. É o “fogo amigo”.

*Desde maio de 2024 avolumam-se as queixas nos balcões da Celesc contra o sistema comercial (pagamentos de faturas e extecetera) implantado à época e que tem gerado problemas de toda ordem, seja para os funcionários, seja para os consumidores.

*Ontem (23) houve um movimento de advertência com um ato de protesto em Florianópolis. E que, mais tarde, sem as providências imediatas exigidas pelos sindicatos da categoria, pode gerar uma greve. Resumindo, sem pessoal competente para gerir o novo modelo, deu no que deu. Em ano pré-eleitoral, greve é tudo o que o governo não quer.

Mello inaugura Ponte do Portal

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Governador Jorginho Mello (PL) virá ao Vale do Itapocu na segunda quinzena de fevereiro. Para inaugurar a nova Ponte do Portal, construída no limite entre Guaramirim e Jaraguá Sul. A ponte faz parte do projeto de duplicação do trecho urbano de 9,5 quilômetros da BR-280. O projeto deu sinais de sair do papel em 2017, no governo de Raimundo Colombo, mas parou (a licitação foi judicializada).

E só “andou” em 2019, no governo de Carlos Moisés. Em setembro de 2023, agora já no governo de Mello (PL) a previsão de conclusão de toda a obra era abril de 2024.Os investimentos totais devem chegar a R$ 200 milhões, ou pouco mais.

Política e Políticos VIA BRASIL

*Balneário Camboriú, Biguaçu, Blumenau, Brusque, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Joinville, Lages, Palhoça, São José e Tubarão são os municípios que concentram o maior contingente de moradores de rua em Santa Catarina.

*Juntos, estes municípios representam 75% das pessoas cadastradas no estado, segundo um estudo feito pela Diretoria de Atividades Especiais do Tribunal de Contas do Estado. Mostrando, também, que entre os anos de 2016 e 2023 (último ano contabilizado) houve um salto de 1.774 para 8.824 pessoas nesta situação.

*No plano nacional, registros do Cadastro Único para Programas Sociais indicam que, no país, 236.400 pessoas vivem em situação de rua, ou seja, 1 em cada 1.000 pessoas. Comparando, em julho de 2023 Santa Catarina tinha 1 morador de rua para cada 862 habitantes,

 *Entre as causas possíveis desse cenário os auditores do TCE indicam a existência de equipes muito pequenas para atuar no serviço de abordagem, e a inexistência desse serviço na maioria dos municípios auditados. E que, agora, terão de se explicar.

Por debaixo dos panos

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Deputado federal Hugo Motta (Republicanos/PB), que deve ser eleito presidente da Câmara dos Deputados em fevereiro, seria o articulador de um movimento para criar mais 14 vagas naquele Parlamento. Na contramão de proposta do deputado federal catarinense, Rafael Pezenti (MDB), prevendo a redistribuição das vagas por estado pelo critério populacional mantendo as atuais 513 cadeiras. O que não é feito desde 1992.

Mas, como essa gente não dome de touca, não por acaso a Paraíba, estado pelo qual Motta foi eleito, terá uma representação menor que a atual. Ao contrário de Santa Catarina, que ganha mais quatro deputados federais, totalizando 20. O STF já deu o prazo de 30 de junho de 2025 para que o Congresso faça as mudanças. Depois o Tribunal Superior Eleitoral estará autorizado a fazê-lo.

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