Política e Políticos – O MDB sendo MDB

Política e Políticos – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br

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Com três secretários do MDB e à espera de que o partido indique um nome para presidir a Fundação Catarinense de Desportos, quem Jorginho Mello (PL) terá como vice em seu projeto de reeleição em 2026? Será do grupo do MDB (rachado), que ao entrar de cabeça no governo “amarrou” compromisso de apoio a ele? E qual a performance desse grupo a ponto de influenciar o resultado das urnas? Ou será que o governador arriscaria, de novo, uma chapa pura, como o fez em 2022 quando nenhum partido quis apoiá-lo, abrindo espaços para o MDB na disputa ao Senado? O fato é que no histórico MDB subserviente o diálogo foi para o espaço. E o clima é de velório. Só para lembrar: em 2022 o MDB indicou o vice (Udo Doehller/Joinville) de Carlos Moisés. E no plano nacional, com três ministérios, agora apoia Lula da Silva (PT).

Política e Políticos – CURTAS

*Depois de afirmar, repetidas vezes, que o governador Jorginho Mello (PL) subestimava a grandeza do MDB ao oferecer secretarias sem peso político para ampliar a presença do partido no governo, o deputado federal, Carlos Chiodini (MDB), aceitou assumir a pasta da Agricultura.

*Para a Câmara dos Deputados volta o suplente Luiz Fernando Vampiro (MDB), que foi secretário da Educação no governo de Carlos Moisés. Vampiro ocupou a cadeira de Chiodini no ano passado durante a campanha do deputado para prefeito de Itajaí.

*O deputado Chiodini já ocupou outros cargos no Estado. Foi diretor-administrativa do Porto de São Francisco do Sul, nomeado em 2007, no governo de Luiz Henrique da Silveira (MDB). Antes, em 2006, foi candidato a deputado estadual, fez 24.549 votos e não se elegeu.

*Em 2014 e então deputado estadual eleito, licenciou-se para assumir a Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável no governo de João Raimundo Colombo (PSD). Em 2024 candidatou-se a prefeito de Itajaí, fez 18.828 votos e foi o terceiro entre quatro nomes. Também vai para o governo o deputado estadual Emerson Stein (MDB) como secretário do Meio Ambiente.

*A Agricultura foi aceita pelo deputado Antidio Lunelli (MDB), que depois recuou ao saber que não teria autonomia para nomear ninguém. Muito menos diretores da Epagri e Cidasc, órgãos subordinados que rendem politicamente nas urnas. Autonomia que Chiodini terá, garante o governador, que não gosta de Lunelli.

*Com o deputado Jerry Comper na Infraestrutura desde 2023, o MDB fica com três secretários. E a Fesporte também. A vereadora Natália Petry (Jaraguá), que já presidiu o órgão no governo de Pinho Moreira (MDB), é citada. Mas a indicação deve vir do deputado Fernando Krelling (MDB/Joinville). .

Mais ou menos?

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Mário Cézar Aguiar, presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina, sobre projeto de lei do deputado federal catarinense, Rafael Pezenti (MDB), que remaneja cadeiras na Câmara dos Deputados proporcionalmente à população de cada estado. Mas, como alguns estados terão menos deputados por esse critério, já há um movimento para se criar mais 18 vagas, passando de 513 para 531. “Nem deveria ser necessário (discutir). O próprio STF já se pronunciou, porque significa apenas aplicar o que diz a Constituição: o número de parlamentares deve ser ajustado, periodicamente, com base nos dados (populacionais) do IBGE. O que não ocorre desde 1993. Se aplicado o censo de 2022, o número de deputados de Santa Catarina passaria de 16 para 20”.

Política e Políticos – VIA BRASIL

*Davi Alcolumbre (União Brasil/AP), presidente do Senado, foi conversar com o presidente do STF, Luís Roberto Barroso. Sobre o bloqueio das emendas parlamentares, essencial para a política de varejo de senadores e deputados federais, principalmente em ano pré-eleitoral.

*O bloqueio foi determinado pelo ministro do STF, Flavio Dino, sob suspeição de desvio dos recursos para outras finalidades. Traduzindo, desvio para o bolso de corruptos e corruptores já que não há a devida transparência sobre quem recebe e o que faz com o dinheiro.

* Entra em vigor em março Portaria do Ministério da Agricultura exigindo que os ovos (cada unidade) tenham carimbo do prazo de validade. Agora, na Câmara dos Deputados, o partido Novo tenta derrubar a medida por ser “desproporcional para pequenos e médios produtores”.

*A exigência de que cada ovo seja marcado individualmente pode ser fácil para grandes produtores, com recursos e estrutura para implementar processos automatizados. Mas custosa e burocrática para produtores de menor porte, argumenta o Novo. Aliás, por estes dias houve aumentos de até 40% sobre os ovos no atacado.

Golpe é invenção, diz Amin

Agência Brasil

Postagem no Facebook do senador Esperidião Amin (PP), horas antes da Procuradoria Geral da República indiciar JB e outras 33 pessoas por tentativa de golpe de estado: “A reunião que nós tivemos (bloco de oposição) com o presidente Jair Messias Bolsonaro foi muito importante, para unir nosso discurso não apenas de críticas ao governo, mas também caminhos para que o Brasil erre menos e a população sofra menos com o custo de vida. Claro que se discutiu sobre o discurso que temos que fazer para demonstrar, claramente, que esse mito do golpe de estado é uma invenção para prejudicar alguém e acobertar o silêncio, a omissão, diante dos avisos que chegaram antes de 8 de janeiro, para prevenir o vandalismo que aconteceu”.

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