Política e Políticos – “O MDB é chupim”

Política e Políticos – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br

Sem meias palavras, disse a deputada estadual Ana Campagnolo (PL) em entrevista ao site Brasil Paralelo: “O MDB é um partido chupim” (referência ao pássaro que põe seus ovos em ninhos alheios). A deputada foi mais além: “Não temos porquê ressuscitar partido que está morrendo”, uma crítica à possibilidade de o PL apoiar candidato a senador do MDB. Sem papas na língua, comparou o MDB catarinense a um parasita (que vive às custas alheia), elogiando o prefeito de Florianópolis Topázio Neto (PSD) que tem uma vice-prefeita do PL. E, por fim, convidou “meus bons amigos do MDB” a se filiarem ao PL “que tem seus defeitos também”. Aliás, nomes da “velha guarda” emedebista foram até Chapecó no sábado (22) prestigiar o lançamento de João Rodrigues (PSD) para governador. Entre eles o ex-deputado Moacir Sopelsa, que em uma das licenças de Carlos Moisés (2022) assumiu o governo por uns dias.

 

 

Política e Políticos – CURTAS

 

*Em 21 de dezembro o senador Esperidião Amin (PP) completará 78 anos. Mas, disposto a uma reeleição em 2026. Ou, talvez, de vice-governador (?). A eleição no ano que vem será uma espécie de “todos contra” Jorginho Mello (PL).

 

*Incluindo os assessores de escolha pessoal, viagens oficiais, salário, auxílio-moradia e a cota parlamentar, os 16 deputados federais de Santa Catarina e mais quatro suplentes que assumiram em 2024 custaram, juntos, cerca de R$ 40 milhões de impostos em 2024.

 

*Daniela Reinher (PL/R$ 4.095.635,47), Fábio Schiochet (União Brasil/R$ 3.130.218,92), Valdir Cobalchini (MDB/R$ 3.076.809,73), Rafael Pezenti (MDB/R$ 3.005.537,76) e Júlia Zanatta (PL/R$ 2.965.065,88) são os campeões.

 

*Depois aparecem Ana Paula Lima (PT/R$ 2.867.837,41), Jorge Goetten (Republicanos/R$ 2.841.564,75), Pedro Uczai (PT/R$ 2.773.276,35), Ismael dos Santos (PSD/R$ 2.758.642,31), Zé Trovão (PL/R$ 2.668.843,05) e Daniel Freitas (PL/R$ 2.594.574,43).

 

*E mais: Carlos Chiodini (MDB/R$ 2.254.086,15), Caroline de Toni (PL/ R$ 2.167.303,03), Darci de Matos (PSD/R$ 2.002.738,96), Geovânia de Sá (PSD/R$ 1.951.145,39), Gilson Marques (Novo/R$ 1.877.473,88) e Carmen Zanotto (Cidadania/
R$ 1.321.702,65).

 

*Mas, os três senadores gastaram, sozinhos, algo ao redor de R$ 15 milhões. Comparando, é pouco menos do que gastaram cinco deputados federais que puxam a fila do ranking. Esperidião Amin, com 38 assessores pessoais (PP/5 milhões), Ivete da Silveira, 32 assessores (MDB/R$ 4,1 milhões) e Jorge Seif, 21 assessores (PL/R$ 3,1 milhões.) E segue o baile!

 

 

Um pé lá, outro cá

O racha no PP estadual ficou mais que evidenciado no lançamento do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD) para governador. Enquanto o senador Esperidião Amin, uma já lendária figura do Progressistas em Santa Catarina, apenas observa o cenário, dissidentes do partido declararam apoio a Rodrigues, entre eles os deputados estaduais Altair Silva, ex-secretário da Agricultura do ex-governador Carlos Moisés, Pepê Colaço e José Milton Scheffer. Aliás, desde o início do governo de Jorginho Mello (PL) o ex-deputado estadual, Silvio Dreveck (PP), também presidente estadual do partido, é o secretário da Indústria, Comércio e Serviços.

 

 

Política e Políticos – VIA BRASIL

 

*Infelizmente, houve muitas tragédias pessoais em função do que nós fizemos e eu sinto muito por isso”. Zélia Cardozo de Mello, ex-ministra da Economia do ex-presidente Fernando Collor, sobre o confisco da poupança e de investimentos de milhões de brasileiros. Quando Zélia se refere a “tragédias” inclua-se falências e suicídios.

 

*Se o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) se candidatar a presidente da República, Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD e secretário estadual de Governo e Relações Institucionais, disse estar disposto a concorrer para governador.

 

*Kassab, que já foi prefeito de São Paulo (capital), deputado federal e ministro de Dilma Rousseff (PT), lidera nacionalmente um partido que tem três ministérios no governo de Lula da Silva.

 

*Tarcísio de Freitas, eleito pelo PL em 2022, chegou a governador pelas mãos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem era ministro da Infraestrutura. Militar e engenheiro, foi diretor executivo e diretor-geral do DNIT no governo de Rousseff.

 

 

Sem mais impostos

O senador Oriovisto Guimarães (Podemos/SP) propõe cortar 10% dos incentivos fiscais dados a empresas para bancar a isenção do Imposto de Renda. Projetada em R$ 27 bilhões. São R$ 400 milhões/ano de incentivos tributários. E criticou a estratégia do governo de compensar a renúncia fiscal com o aumento da alíquota para quem ganha mais de R$ 50 mil mensais. “Tributar excessivamente essa faixa de renda pode reduzir investimentos, a criação de empregos e afastar a entrada de capitais no país”, disse o senador.

 

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