Política e Políticos – Luz de alerta em 2023

Ataque a uma escola de São Paulo (Capital), com uma estudante morta, ascendeu a luz de alerta em Santa Catarina, que em passado recentíssimo registrou duas tragédias do gênero: uma em Saudades (Oeste catarinense), praticamente ignorada pelo governo e pela mídia, e Blumenau (aí, sim, com repercussão nacional), deixando nove mortes no total.

Visto isso, o deputado Matheus Cadorin (Novo) questiona o governo estadual sobre medidas urgentes e imediatas que seriam adotadas à época.

 

Política e Políticos –Reação anunciada

Uma delas seria a contratação de policiais militares aposentados, com salário de R$ 4,1 mil/mês, para proteger alunos, professores e servidores de escolas estaduais.

E, mais: a criação de um protocolo de segurança com ronda reforçada, um centro integrado de operações policiais, treinamento de professores para reação em situações de violência, e a criação de um comitê permanente de segurança nas escolas.

Afinal, passados dois anos e meio da chacina de Saudades e quase sete meses da tragédia em Blumenau, parece que o assunto “morreu”.

 

 

Política e Políticos – CURTAS

*É voz corrente e ninguém desmente (ao menos até ontem): Novo e PSD se abraçam para a disputa eleitoral de 2024. Em Joinville, onde governa o único prefeito do partido eleito em 2020 no país, a chapa pura à reeleição de Adriano Silva e a vice-prefeita Rejane Gambin, com apoio do PSD, que não lançaria candidato.

*Em contrapartida, o Novo apoiaria a reeleição de Topázio Neto, em Florianópolis. Já em Blumenau o promotor de Justiça aposentado, Odair Tramontin (Novo) teria como vice Denise dos Santos, primeira suplente do senador Esperidião Amin (PP) e mulher do deputado federal Ismael dos Santos (PSD). Tudo avalizado pelas executivas nacionais dos dois partidos.

*O Novo (que já não tem nada de novo) mudou o discurso. Agora aceita coligações e a apetitosa verba do Fundo Eleitoral. Só para lembrar: o PSD, que costuma ascender uma vela para Deus e outra ao diabo, tem três ministérios no governo de Lula da Silva (PT). Resumindo, importa, mesmo- e até para o Novo- é o voto na urna do eleitor com amnésia crônica.

*Política e Políticos – Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte mostra que Santa Catarina tem apenas 6% de sua malha viária pavimentada, ao passo que o Paraná tem 15%, despontando na nona posição nacional entre os estados com as melhores estradas. Santa Catarina, neste quesito, ocupa a 15ª colocação.

*Agora é lei originada de projeto do deputado Marcius Machado (PL/Lages) aprovado pela Assembleia Legislativa e sancionado pelo governador Mello: escolas públicas estaduais se obrigam a ceder quadras esportivas, campos de futebol e outros espaços afins para uso das comunidades nos fins de semana. Desde que não estejam ocupados.

* “A verdade está conosco e não temos nada a temer”, disse a secretária adjunta do Turismo, Catiane Seif, sobre a ação movida pela coligação “Bora Trabalhar”, que pretende cassar o mandado do marido, senador Jorge Seif (PL), por suposto abuso do poder econômico na eleição de 2022.

E disse mais: se isso ocorrer ela mesma se candidatará à vaga de Seif em eleição complementar. O TRE retomará o julgamento na semana que vem.

 

Política e Políticos – Repeteco

“Estamos trabalhando firmemente para melhorar as estradas, é fundamental para voltarmos à normalidade”, disse o governador Jorginho Mello (PL) em reunião com o presidente da Federação do Transporte Rodoviário de Cargas e Logística de Santa Catarina, Dagnor Schneider, e o deputado Antidio Lunelli (MDB).

Na verdade, a arrumação das rodovias estaduais, o chamado projeto “Estrada Boa”, depende de empréstimo de US$ 300 milhões, ou cerca de R$ 1,5 bilhão, já pleiteado ao Banco Mundial.

 

Política e Políticos – Burocracia

Mas antes será preciso vencer demoradas etapas burocráticas, incluindo a aprovação da Comissão de Financiamentos Externos do Ministério de Planejamento e Orçamento, da Assembleia Legislativa e do Congresso Nacional, por se tratar de operação de crédito internacional.

De resto, é a repetição do discurso de campanha e fica tudo para 2024 (ano eleitoral). Coisa que, politicamente, não convém dizer agora.

 

Política e Políticos – VIA BRASIL

*Política e Políticos – Governador Jorginho Mello (PL) volta de viagem ao Panamá falando em medidas “inovadoras” para minimizar cheias do Rio Itajaí-açú, que corta todo o Vale do Itajaí: dragagens constantes e permanentes, criação de áreas verdes e outros cultivos que possam a reter a água da chuva. Perguntar não ofende: é preciso ir ao Panamá para conhecer o óbvio ululante?

*Política e Políticos –Lula da Silva (PT), o vice, Geraldo Alckmin (PSB), ministros do governo e ministros do Supremo Tribunal Federal terão diretoria específica na Polícia Federal para cuidar da segurança (deles). Decreto presidencial foi assinado ontem (31).

*Política e Políticos  – Senado analisa projeto de lei que obriga o governo federal a pagar integralmente emendas parlamentares também às comissões permanentes, incluindo a Câmara dos Deputados. Há uma reserva de R$ 7,5 bilhões no Orçamento da União já para 2023. É uma farra!

*Política e Políticos –Os R$ 10,5 mil repassados pelo ex-assessor da deputada Carla Zambelli (PL-SP) ao hacker Walter Delgatti não tem relação com a invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O relatório é da Polícia Federal.

Eram para pagar garrafas de uísque. Delgatti disse, em depoimento, que era parte do pagamento da deputada para ele invadir qualquer sistema do Judiciário.

 

Política e Políticos – A pensão vitalícia

Supremo Tribunal Federal retoma no próximo dia 10 de novembro o julgamento da polêmica pensão vitalícia paga a ex-governadores de Santa Catarina. O placar já tem três votos contrários (Carmen Lucia, Alexandre de Moraes e Luiz Fux) e um a favor (Gilmar Mendes).

O benefício foi suspenso em 2017 por decisão da Assembleia Legislativa em Proposta de Emenda Constitucional do deputado Padre Pedro (PT). Carlos Moisés (Republicanos) foi o primeiro governador a deixar o mandato sem direito ao benefício. Com os sete governadores anteriores e três viúvas, que recebem metade da pensão (R$ 18,5 mil) o Estado ainda gasta R$ 3,7 milhões/ano.

Colombo Salles, Jorge Bornhausen, Esperidião Amin, Leonel Pavan, Paulo Afonso, Raimundo Colombo e Eduardo Pinho Moreira recebem a pensão, de R$ 37,5 mil/mês.

 

 

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