Estudante da 5ª fase de Design, curiosa por natureza e apaixonada pelo que faz.
Política e Políticos – Linguiça na cesta básica
Celso Machado comenta os principais acontecimentos da política catarinense
14/12/2023
Política e Políticos – “Nosso estado é um dos maiores produtores de pescado do Brasil e, no mês passado, Itajaí recebeu oficialmente o título de ‘Capital Nacional da Pesca’, por ser o maior polo pesqueiro do país.
A linguiça também está muito presente na mesa das famílias catarinenses e temos variações artesanais que são típicas daqui, como a linguiça Blumenau.
Então, é justo que se inclua na lista de alimentos, com incentivos fiscais”. O discurso é do deputado Napoleão Bernardes (PSD/Blumenau), já puxando a brasa para a sua sardinha. Segundo Napoleão, se a proposta virar lei, haverá desconto de 41% do ICMS na comercialização destes itens. “Ganham os consumidores e ganham os produtores”, arrematou o deputado.
Política e Políticos – CURTAS
*Governador Jorginho Mello (PL) garantiu R$ 632 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social para tocar obras em rodovias estaduais incluídas no programa “Estrada Boa”. O secretário da Infraestrutura, Jerry Comper (MDB) foi quem recebeu do próprio Lula da Silva (PT) o documento de liberação do dinheiro. Um gesto político (de Lula) já de olho em 2024 e 2026.
*Trechos das rodovias SC-801 (Ituporanga/Atalanta), SC-156 (São Domingos/Divisa com o PR), SC-281 (São Pedro de Alcântara/ Angelina), SC-465 (Macieira/Arroio Trinta), SC-150 e SC-390 (Capinzal/Piratuba), SC-355 (BR-282/Jaborá) e SC-283 (Chapecó/ Arvoredo) estão incluídos nas obras previstas com o empréstimo do BNDES. Tudo bem longe da histórica buraqueira da SC-108.
*Briga de foice no PL de Balneário Camboriú. Prefeito Fabrício de Oliveira tenta defenestrar provável candidatura política do deputado estadual Carlos Humberto Silva à prefeitura em 2024. Filiou no PL o ex-prefeito Rubens Spernau (2002/2005), atual secretário de Planejamento, e diz que não admitirá outro nome pelo PL.
Oliveira e Humberto lideram alas divergentes do partido. Detalhe: Carlos Humberto foi vice-prefeito de Oliveira (2016/2020 e 2021 a 2022).
*O já minguado PDT pode perder o único vereador na Câmara de Joinville. O próprio diretório municipal quer expulsar Lucas Souza (2.311 votos em 2020), pol[itica que votou a favor de projeto de lei do prefeito Adriano Silva (Novo) aumentando de dois para quatro anos o tempo de contratação temporária de servidores (sem concurso).
O voto de Souza foi visto como uma traição “à ideologia do PDT”.
*Militares do Exército e da Marinha, principalmente, que integravam o corpo docente das escolas militares serão substituídos em 2024 por integrantes da Polícia Militar e dos Bombeiros Militares. Assim, as escolas cívico-militares de SC continuam no ano que vem, só que com apoio militares do Corpo Temporário de Inativos da Segurança Pública.
*E mais que isso, segundo garantiram deputados do PL e do MDB na política, avalizando promessa do governador Jorginho Mello: uma décima escola será criada. Só lembrando, por decretos Lula da Silva (PT) retirou o apoio das Forças Armadas e do Ministério da Educação, alegando que eles têm mais o que fazer.
Política e Políticos – As polícias defasadas
De forma constante Jaraguá do Sul aparece no topo do ranking das cidades mais seguras do Brasil, porém a defasagem no contingente de policiais cresce a cada ano em toda a região do Vale do Itapocu, comprometendo o excelente serviço prestado pelas corporações, militar e civil.
A observação na política é do deputado Antidio Lunelli (MDB), tal e qual um mantra que se repete ao longo de mais de uma década, mas sem o necessário eco em governos passados e no atual.
Política e Políticos – É histórico
Sucessivos governadores nunca trataram a segurança pública com prioridade. Os quadros defasaram e os concursos públicos, pelo tempo exigido entre as provas e a efetivação nos quartéis e delegacias, não suprem mais a realidade presente.
Também afetada por licenças médicas prolongadas, férias e aposentadorias, por exemplo. Tudo também depende de recursos para salários, equipamentos, combustíveis, armas, munição, fardamento (PM), viaturas e por aí vai. Atrás apenas da Saúde e Educação, o orçamento do Estado de 2024 prevê R$ 3,7 bilhões para a Segurança Pública.
O valor impacta nos ouvidos, mas pode até ser insuficiente.
Política e Políticos – VIA BRASIL
*Aprovado pela Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados um projeto de lei da deputada Carol de Toni (PL) que dá aos estados autonomia para legislarem sobre armas – compra,
posse e porte- com regras menos rígidas em relação a decretos de Lula da Silva (PT) e leis estaduais derrubadas pelo STF.
*Na segunda quinzena de janeiro Lula da Silva cumprirá agenda em Itajaí. Onde assinará contrato com empresa que vai operar o porto temporariamente, por dois anos, prazo que, imagina-se, seja suficiente para que se faça o leilão de concessão à iniciativa privada do porto.
A primeira vez que o petista esteve no porto de Itajaí foi em 2010, entregando obras de reconstrução do cais danificado pela grande enchente de 2008.
*Aprovada a ida do ministro Flavio Dino para o STF, instala-se uma briga de foice entre pretendentes à vaga dele no comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Lula da Silva (PT) sinaliza por fatiar o ministério em dois, para acalmar os ânimos.
Na disputa está a presidente do PT, deputada federal Gleise Hoffmann (PT/PR) que não é, sabe-se, a queridinha de Lula para o cargo.
*Senador Sérgio Moro (União Brasil/PR) tentou explicar o abraço em Flavio Dino antes da sabatina no Senado: “Sempre deixei muito claro que eu tenho diferenças com o atual governo e vossa excelência (Dino) faz parte do atual governo.
Tenho diferenças profundas e tenho sido crítico, mas não perderei a civilidade. E não vou abrir mão disso para que possamos reduzir a polarização”. Mas não declarou, depois da votação secreta, como foi o seu voto. Ao contrário de todos os outros 77 que também votaram.
Política e Políticos – Outro senador no STF
Flávio Dino, 55 anos, ex-governador do Maranhão, é o primeiro senador (eleito em 2022) indicado ao Supremo Tribunal Federal desde 1994. Levou 47 dos 41 votos precisos para ocupar a cadeira de Rosa Weber, que se aposentou.
O primeiro senador a chegar ao STF depois da redemocratização do país foi Maurício Corrêa, em 1994, do Distrito Federal e indicado pelo presidente Itamar Franco (PRN). Corrêa tomou posse em dezembro daquele ano e ficou lá até 2004.
Na votação secreta, dos 31 votos contrários a Dino três foram dos senadores catarinenses: Esperidião Amin (PP), Jorge Seif (PL) e Ivete Appel da Silveira (MDB). Com a chegada de Dino, cujo irmão, Nicolao Dino de Castro e Costa Neto, é subprocurador-geral da República, o PT volta a ter sete indicações entre os 11 ministros do STF.
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