Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)
Política e Políticos – Guerra à dengue
Política e Políticos – O jornalista Celso Machado comenta os principais acontecimentos de Santa Catarina e da região
07/02/2025
Política e Políticos – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br
Secretaria estadual da Saúde resolveu, por iniciativa própria, ampliar o público alvo da vacinação contra a dengue para adolescentes com até 16 anos. O público alvo do Ministério da Saúde fica na faixa etária de 10 a 14 anos. O anúncio foi feito ontem (6) pelo secretário Diogo Demarchi, visto o baixo número de aplicação da segunda dose de imunização. Apenas 20,65% do público pretendido. É uma tentativa de mudar esse quadro, incluindo campanha de conscientização entre os dias 17 e 21 de fevereiro. Com chuva e muito calor, como ocorre agora, o mosquito se espalha por todo canto. E mata!
Política e Políticos – CURTAS
*A oposição na Câmara de Jaraguá do Sul prometeu e está cumprindo. Com a ingênua ajuda de debutantes no Legislativo, pretende azucrinar a vida do prefeito Jair Franzner (MDB) e seus secretários nos próximos quatro anos.
*Ou alguém pode achar normal um início de ano legislativo com mais de 570 indicações dirigidas ao Executivo? Não, e podem pesquisar, é inédito em câmaras de vereadores de Santa Catarina e, quiçá, no país.
*Claro que é este o papel do Legislativo, o de fiscalizar atos do Executivo e propor ações e projetos de olho no bem-estar da comunidade como um todo. Mas essa enxurrada de pedidos de uma só vez e que exige respostas para cada um dos pedidos chega às raias do ridículo.
*Na terça-feira (11) a Assembleia Legislativa abre as portas para uma audiência pública que tratará sobre a obrigatoriedade da vacinação de crianças da faixa etária de seis meses a cinco anos contra a Covid-19.
*Se a Organização Mundial da Saúde apoia como medida protetiva, em outros países se questiona a segurança e eficácia da vacina. Em fevereiro de 2024, o governador Jorginho Mello (PL) revogou portaria que exigia a vacina para matrículas na rede estadual de ensino.
*Vinte assembleias legislativas reelegeram seus presidentes. Santa Catarina foi a exceção, saiu Mauro de Nadal (MDB) e entrou Júlio Garcia (PSD). Mas porque Nadal, constitucionalmente, não poderia ser reeleito para um terceiro mandato consecutivo. Governador Jorginho Mello (PL) pretendeu mudar a Constituição estadual, mas a ideia não prosperou.
Ponte sobre o mar
Prefeituras de Joinville, São Francisco do Sul, Garuva e Itapoá bancam custos de R$ 4,3 milhões para um estudo de viabilidade técnica que visa a construção de uma ponte com 1,2 quilômetro sobre o mar. Entre a localidade de “praia” da Vigorelli (Joinville) e Vila da Glória (São Francisco do Sul). O estudo deve ser concluído em 18 meses. Depois disso vai se buscar fontes de recursos para bancar a obra em si, com custos ainda não definidos. A ideia é buscar parcerias na iniciativa privada, com posterior cobrança de pedágio.
Política e Políticos – VIA BRASIL
*Enquanto o MDB fica no vai, não vai para o governo de Jorginho Mello (PL), lideranças do PP acenam com possível desembarque do ex-deputado Silvio Dreveck, secretário da Indústria, Comércio e Serviços. Desfazendo acordo já feito para as eleições de 2026.
*Progressistas defensores da saída do partido do governo de Mello argumentam ser preciso abrir diálogo com outros partidos. Principalmente com o PSD que tem o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, como pré-candidato a governador.
* Palavra dada, palavra mantida. Ao receber apoio do PSD e de outros partidos em seu projeto de reeleição, o prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo), rechaçou conversas sobre cargos na prefeitura para os aliados. E, de fato, foi o que aconteceu.
*Todo o secretariado de Silva é (ainda) o mesmo do mandato anterior. Mas se sair candidato a governador e lograr uma vitória nas urnas em coligação com outras siglas em chapa mista, terá de repartir o butim, querendo ou não.
O crime avança
Por determinação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, a Polícia Federal abriu inquérito para investigar a presença do crime organizado na distribuição de combustíveis. O crime organizado usa postos de combustíveis como fachada para lavagem de dinheiro. “Estima-se que mais de mil postos já estejam sob controle dessas organizações, o que afeta diretamente a concorrência, distorce os preços e compromete a segurança econômica do setor, formando cartéis com prejuízos de bilhões à economia nacional”, afirmou Lewandowski. E quem deixou chegar ao ponto em que chegamos? Ou será que ninguém tem nada com isso?
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