Política e Políticos – Lunelli para vice de Mello

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Em Florianópolis está se desenhando chapa majoritária para 2026, com Jorginho Mello (PL) à reeleição e o deputado Antidio Lunelli (MDB), de vice. Mello trabalha para que o deputado aceite comandar a secretaria estadual da Agricultura, politicamente uma importante estrutura do estado com programas de financiamento e custeio voltado às pequenas propriedades.

Mas o MDB exige autonomia, que não tem na Infraestrutura com o deputado Jerry Comper, para não ter candidato a governador daqui a dois anos. Consolidada a chapa Mello/Lunelli e com a reeleição de Mello, em 2030 seria a vez do MDB. Com Lunelli para governador.

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CURTAS

*Prefeito reeleito Jair Franzner (MDB) confirma nota publicada aqui no JDV bem antes das eleições de 6 de outubro: o novo secretariado não terá vereador eleito ocupando cargos por conta das tais cotas de partidos aliados para cargos do primeiro escalão.

*Aliás e por isso, alguns candidatos a vereador eleitos pelo partido não expuseram propaganda de Franzner em seus comitês de campanha. Evitando até mesmo distribuir “santinhos” dele. Para usar frase do prefeito, “foi eleito para vereador, vai ser vereador”. E fim de papo.

*Prefeito reeleito de Chapecó, João Rodrigues (PSD) segue em campanha aberta para governador em 2026. E já procura nomes para compor como vice na sua chapa. Um deles é o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), com quem já se articulou em 2022 sem sucesso.

*O outro parceiro pretendido é o também reeleito prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo) e a quem o PSD apoiou nestas eleições. Mas aí já é sonhar demais. Ao contrário, talvez fosse um chapa viável, mas encabeçada pelo prefeito Silva.

*Comissão de Trabalho e Serviço Público, na Assembleia Legislativa, aprovou projeto de lei do governador Jorginho Mello (PL) concedendo reajuste salarial de R$ R$ 5.065,07 e para presidentes de autarquias e fundações de administração direta. Equiparando aos R$ 22.790,25 que os secretários adjuntos recebem atualmente.

*Duas condenações de ex-prefeitos envolvidos em licitações fraudadas a troco de propinas indicam que a Justiça catarinense não está para brincadeiras com agentes políticos corruptos. Deyvison Souza (MDB), que governava Pescaria Brava (Sul do estado) pegou 85 anos de prisão. Luiz Carlos Tamanini (MDB), foi sentenciado a 41 anos de cadeia.

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Justiça cassa eleitos em Imaruí

Patrick Correa (Republicanos), prefeito reeleito de Imaruí, e seu vice, Lucenir Gomes Gutero, foram cassados pela Justiça Eleitoral por abuso do poder econômico e político praticado durante as festividades de aniversário da cidade. Em plena campanha eleitoral. Correa foi reeleito com 55,76% dos votos válidos, contra 25,18% de Gilberto da Awe (União Brasil).

Cabe recurso, mas se a decisão for mantida em instâncias superiores, haverá nova eleição no município. Correa foi um dos prefeitos presos na Operação Mensageiro, em abril de 2023. Passou cinco meses na prisão. Depois ficou passou mais 180 dias afastado e retornou ao cargo em março deste ano.

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VIA BRASIL

*Em São Paulo o PSDB desidratou. Das 173 prefeituras conquistadas em 2020, agora tem apenas 21. E o PT, aos trancos e barrancos, conseguiu eleger, de novo, quatro prefeitos no estado que já foi conhecido como “tucanistão” tamanha era a hegemonia do PSDB.

*O campeão das eleições em São Paulo foi o PSD, presidido nacionalmente pelo ex-prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, atual secretário de governo do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro da Infraestrutura de Jair Bolsonaro (PL). O partido elegeu 206 prefeitos em SP.

*Em 2011 Kassab conseguiu registro definitivo do PSD (sucessor do PDS) no Tribunal Superior Eleitoral. Com o número 55, tornou-se legalmente, à época, o 28º partido político do país. Kassab foi ministro de Dilma Rousseff (PT), secretário da Casa Civil no governo de João Dória (PSDB) e, agora, é secretário de governo de Tarcísio Freitas (Republicanos). E segue o baile!

*Em 16 anos, o PT perdeu dez prefeituras entre as 39 cidades que formam a região metropolitana de São Paulo. Atualmente, o partido tem duas prefeituras na Grande São Paulo: Mauá e Diadema, mas terá uma só em 2026 porque perdeu a eleição em Diadema. Em Santa Catarina o PT terá só sete prefeituras a partir do ano que vem.

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O hidrogênio verde

Já sancionada pelo governador Jorginho Mello (PL), é do deputado Sargento Lima (PL) a a lei estadual19.062, que aumenta a participação do hidrogênio verde na matriz energética do Estado. Com um vasto leque de aplicações como fonte de energia e produção de fertilizantes, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa.

A lei catarinense dá a largada para que o Estado seja um ambiente de investimentos, como Austrália, Holanda e Chile. No país da Oceania, por exemplo, há cinco megaprojetos, o maior deles prevendo uma série de eletrolisadores (produção de hidrogênio e oxigênio a partir da água) com capacidade total de 14GW. Com investimentos de US$ 36 bilhões até 2028, quando o projeto deverá estar concluído.

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