Política e Políticos – Avaliando as escolas

Política e Políticos – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br

Estudantes, pais, professores e equipes técnicas administrativas de escolas da rede estadual de ensino estão convocados para a chamada avaliação institucional, entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro, coordenada pela secretaria estadual da Educação. Traduzindo, é a oportunidade que a comunidade escolar tem para avaliar as políticas pedagógicas, o clima organizacional, a infraestrutura e política de gestão.

Um raio X completo. As informações colhidas vão subsidiar novas ações de planejamento, monitoramento e auxílio às unidades escolares, observa o secretário Aristides Cimadon. Resumindo, a omissão é danosa, tanto para as escolas como para a comunidade do entorno.

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CURTAS

*Na disputa a prefeito de Joinville, o deputado Sargento Lima (PL) gasta tempo na propaganda eleitoral citando que tem apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do governador Jorginho Mello, ambos com retumbantes votações na cidade em 2022.

*O próprio Lima, aliás, escorado em JB e JM, reelegeu-se com o dobro de votos obtidos em 2018. Porém, isso não é o bastante. A corrida, agora, é caseira, com um “cara a cara” onde não cabe discursos genéricos. Mas, mesmo apoiado por aliados de Lula da Silva (PT), como o PSD e União Brasil (três ministérios cada), Adriano Silva (Novo) nada de braçada.

*Em Blumenau e por enquanto a disputa é pelo segundo lugar conforme pesquisa paga pelo Grupo Massa e divulgada em 25 de agosto. Nela a deputada Ana Paula Lima (PT) estava com 18%; o ex-promotor de Justiça, Odair Tramontin (Novo) com 16,20%. O que pode levar um deles ao segundo turno. Bem à frente aparecia o deputado estadual Egídio Ferrari (PL) com 42,80%.

*A candidatura a prefeito de Vagner Espíndola, ex-secretário da Fazenda de Criciúma, pode ter ido para o brejo. Ele é apoiado pelo prefeito Clésio Salvaro (PSD), preso e acusado de ilícitos na prestação de serviços funerários. Salvaro, que manda no PSD local, forçou a candidatura de Espíndola barrando o deputado federal Ricardo Guidi, que virou candidato do PL.

*A prisão de Clésio Salvaro foi expedida pela desembargadora Cinthia Shaefer, do Tribunal de Justiça a pedido do Ministério Público estadual. A desembargadora também autorizou a prisão de 16 prefeitos, entre eles quatro do Vale do Itapocu, na Operação Mensageiro. E, dizem nos bastidores, está prestes a assumir a secretaria estadual de Administração Prisional.

*Mês de setembro mexe na cota de luz dos catarinenses, também. É que a Agência Nacional de Energia Elétrica acionou a bandeira vermelha no patamar 2 nas contas de luz de setembro, por conta da seca que afeta regiões onde estão as principais hidrelétricas. Em média 7,877 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.

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A “litoralização” da população

A maioria dos atuais 8.058.411 habitantes de Santa Catarina mora em cidades do litoral, observa o secretário estadual do Planejamento, Edgard Usuy, sobre os números apontados pelo IBGE em comparação com o Censo populacional de 2022. Aliás, o ex-governador Luiz Henrique da Silveira (MDB) já citava a litoralização da população como algo irreversível visto a carência de empregos e serviços em regiões interioranas, muitas até hoje sem políticas regionais de desenvolvimento.

É muita gente vinda de vários estados e estrangeiros, atraídos por empregos, renda, segurança, qualidade de vida. Mas nenhuma cidade supera Joinville, com 655 mil habitantes, Florianópolis, com 576 mil pessoas e Blumenau, com mais de 380 mil moradores.

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VIA BRASIL

“Bem-vindos ao “Toganato do Supremão”! Este imenso território, outrora conhecido como a “República Federativa do Brasil” e habitado por 212 milhões de indivíduos até há pouco identificados como “brasileiros”, possui um regime de governo sem comparação no mundo moderno, fortemente inspirado nos sultanatos — países onde soberanos concentram incontestável autoridade política, moral e espiritual”.

*A nota, contundente, é da Câmara de Dirigentes Lojistas de Florianópolis sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes em bloquear no Brasil a rede social X (o antigo Twiter). E segue a manifestação: “Queremos o Brasil de volta, restabelecido em um regime republicano, democrático e livre, com respeito ao equilíbrio entre os Poderes e ao devido processo legal”.

*“Nossas consciências não podem ser submetidas ao crivo de quem veste toga e tampouco podemos permitir que o Estado, custeado pelo suor do nosso trabalho, seja utilizado como instrumento de perseguição a quem ousa pensar diferente. É hora de acordarmos, antes que seja tarde demais”, prossegue a CDL.

“No “Toganato do Supremão”, arquitetado em gabinetes e implantado por decisões juridicamente dúbias, a grande vítima é o “povo brasileiro”, cuja esmagadora maioria não engole o fato de que suas opiniões possam acarretar a privação de liberdades asseguradas em uma lei fundamental que já não vale mais. Queremos o Brasil de volta, restabelecido em um regime republicano, democrático e livre, com respeito ao equilíbrio entre os Poderes e ao devido processo legal”.

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(Mais) segurança em escolas

A Comissão de Segurança Pública do Senado voltou a analisar ontem (3) projeto de lei que torna obrigatória a presença de um profissional de segurança em ambiente escolar, para controlar entradas e saídas. O que já se tenta fazer em Santa Catarina depois de dois massacres em creches, com nove mortes.

O autor do projeto, senador Mecias de Jesus (Republicanos/RR), argumenta que se trata de medida simples, pouco dispendiosa e muito eficaz. O profissional poderá identificar e revistar alunos com comportamento alterado, avaliar situações suspeitas e perceber a presença de pessoas estranhas nos arredores da escola.

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