Política e Políticos – Posto da PRF vai mudar

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Quando, não se sabe, mas o posto da Polícia Rodoviária Federal de Guaramirim será desativado. Isso porque a duplicação (governo federal) da BR-280 tem novo traçado, “por fora” da área urbana, anulando a localização atual. Se a desativação ocorrer antes da construção do novo posto, o que provavelmente acontecerá, já que não há verba orçamentária, a fiscalização será feita por policiais de Joinville e Barra Velha, diz o Dnit. Pela mesma situação passa a PRF na BR-470 em Blumenau, vivendo um “muda não muda” por causa da duplicação daquela rodovia. No contorno viário de Florianópolis, a PRF ficou sem instalações no novo traçado da BR-101. Três casos que podem ser resumidos como falta de planejamento. Ou falta de visão na hora de se formular as licitações.

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CURTAS

*Aprovado pelo Senado a concessão de nova emissora de rádio para Jaraguá do Sul. É a Cruzeiro FM que, consta, é do ex-deputado Cesar Souza (PSD), de Florianópolis). O relatório aprovando a concessão é do senador Esperidião Amin (PP).

*Com a nova rádio, Jaraguá terá cinco emissoras em FM e uma rádio comunitária. Na região do Vale do Itapocu, há outras quatro rádios comunitárias operando em Corupá, Schroeder, Massaranduba e Guaramirim.

*Pedido de urgência na Câmara dos Deputados, do deputado Darci de Matos (PSD), na votação de projeto de lei para que veículos automotores voltem a ter as antigas placas, com o nome da cidade e estado de origem. E que só serão trocadas, se aprovada a proposta, na data do novo licenciamento.

*O projeto de lei é do senador Esperidião Amin (PP) e já foi aprovado pelo Senado. As ditas placas Mercosul, adotadas em 2020, atrapalham o trabalho de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal, que precisa de rápida identificação de veículos em casos suspeitos de tráfico de drogas, roubos, contrabando e outros crimes.

*O PL de Jorginho Mello passou a régua. Tem o maior número de candidatos e vai com 184 para prefeito, com 68 em chapa pura, e outros 131 a vice. O partido terá 2.647 candidatos para cerca de três mil vagas de vereador nos 295 municípios.

*Em 2020, o PL lançou 87 candidatos a prefeito e elegeu 27. Com a posse de Jorginho Mello no governo, o partido ampliou sua força política com um trabalho de cooptação de vários prefeitos de outras siglas, totalizando, atualmente, 58. Com 51 vices e 484 vereadores.

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Ou vai, ou racha!

Em pelo menos cinco municípios catarinenses a presença de Jair Bolsonaro nessa eleição para prefeitos, considerada como uma das mais disputadas dos últimos tempos, é vista como vital para os candidatos do PL de Jorginho Mello e para o futuro do partido: Blumenau, Criciúma, Balneário Camboriú, Joinville e São José, que somam, juntos, 869.138 eleitores. Em 2022, estes municípios deram um total de 667.279 votos para Bolsonaro. O desempenho de Mello também foi singular, porém, não há como transferir expressivo (e necessário) percentual de votos sem a presença do idolatrado JB.

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VIA BRASIL

*Onze deputados (cinco federais) disputam as eleições para prefeito em outubro: Ana Paula Lima (PT), Blumenau; Carlos Chiodini (MDB), Itajaí; Ricardo Guidi (PL), Criciúma; Carmen Zanotto (Cidadania), Lages e Pedro Uczai e Luciane Carminatti, com chapa pura do PT em Chapecó.

*E, mais: Marquito (PSOL), Florianópolis; Egídio Ferrari (PL), Blumenau; Lucas Neves (Podemos), Lages; Estêner Soratto (PL) de Tubarão e Sargento Lima (PL), Joinville. Detalhe: entre todos, só Pedro Uczai (PT) já foi prefeito. De Chapecó, por dois anos e meio,

*Em 2022 Jorginho Mello (PL) profetizou que seu partido elegeria 10 deputados estaduais. Errou por um, foram 11 (atualmente são 12). Acreditando na influência do amigo Jair Bolsonaro nas urnas, Mello traçou como meta a eleição de 100 prefeitos em outubro.

*Jair Renan Bolsonaro (PL), candidato a vereador em Balneário Camboriú, adotou a estratégia de usar o nome do pai. Assim, ao invés de Renan, como é conhecido, ele será “Jair Bolsonaro” nas urnas. Ao Tribunal Superior Eleitoral ele declarou ter R$ 42.069,79 em bens.

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Um imposto impensável

Em caráter conclusivo (não precisa ser votado em plenário) a Câmara dos Deputados analisa projeto de lei do deputado federal catarinense, Valdir Cobalchini (MDB), que isenta a rede pública de saúde e as entidades sem fins lucrativos do Imposto Sobre Produtos Industrializados na compra de ambulâncias. “A isenção é justa e necessária, pois isso expandirá as frotas, melhorará o acesso aos cuidados médicos e garantirá respostas rápidas em situações críticas”, justifica o deputado. E nem precisava. Mas nem isso, por incrível que pareça, escapa da sanha arrecadadora de sucessivos governos para sustentar essa gigantesca estrutura pública feito uma manada de elefantes à sombra. E, quiçá, única no mundo.

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