Política e Políticos – A Celesc pública

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Em 2022, o então candidato Jorginho Mello (PL) obrigou-se a uma reunião com o sindicato dos eletricitários para garantir que a Celesc, em seu governo, jamais deixaria o status de empresa pública. Promessa que, por várias vezes, já repetiu. Na terça-feira (18), o deputado Vicente Caropreso (PSDB/Jaraguá do Sul), fez detalhado pronunciamento em defesa da Celesc.

“Uma das poucas distribuidoras de energia que ainda é pública, mas que está sempre entre as melhores distribuidoras do país”. De fato, que o digam os gaúchos, que têm um (des) serviço privatizado. Mas, se não há riscos de uma Celesc privatizada, empresa onde o governo é sócio majoritário, por que, vez por outra, é preciso repetir o que já foi condicionado? Ou será que no ar há algo mais que os aviões de carreira?

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CURTAS

“O brasileiro, muitas vezes, sonega (impostos) para ficar vivo. O peso de quem produz, de quem trabalha, é muito grande. Enquanto eu for governador de Santa Catarina, não aumentaremos tributos”.

*A fala é do governador Jorginho Mello (PL), repetindo discurso da campanha eleitoral de 2022. Então, é lícito pensar que, se reeleito for (e é para isso que que JM trabalha dia e noite), todo e qualquer imposto estadual ficará congelado até 2030. E as contas, também?

*A pergunta é pertinente visto que o orçamento do Estado projetado para 2025 é de R$ 53 bilhões. Ou R$ 5 bilhões a mais que o previsto para 2024. Mas isso a se consolidarem todas as receitas previstas e com severa contenção de gastos. E sem e saber, ainda, o total da conta.

*Em 2020, na terceira derrota consecutiva como candidato a prefeito de Joinville, Darci de Mattos (PSD), hoje suplente de deputado federal, jogou a toalha. “Eu não serei mais candidato a prefeito, estou muito velho para isso”, declarou Darci (hoje com 63 anos) à época.

*Mas, Carlito Merss (PT) é um legítimo “soldado do partido”, como costumavam dizer em passado recente os candidatos do PSD e MDB sem chances nas urnas. Pela oitava vez o petista, hoje no primeiro escalão do Sebrae nacional, disputa a vaga. Ganhou uma, em 2008.

*Em Jaraguá do Sul, pelo visto, a eleição está monopolizada. De um lado o prefeito Jair Franzner (MDB), que busca a reeleição. De outro, o empresário Edson Junkes (PL). Ambos são empresários, Franzner do ramo alimentício, Junkes do setor de confecções. Mas os dois têm algo em comum: como candidatos cabeça-de-chapa, são estreantes nas urnas.

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Governo itinerante na Serra

Despachando de Lages e São Joaquim, o governador Jorginho Mello (PL) instala o governo hoje (20) na Serra Catarinense, abrindo a série de governos itinerantes em várias regiões do estado. Em ano eleitoral sempre com entregas de obras e serviços. Na região serrana, com foco no forte turismo de inverno, que tem a neve entre os principais atrativos.

O movimento de Mello se dá bem no estilo dos governos descentralizados inventado pelo ex-governador Jorge Konder Bornhausen (1979/1982) para alavancar o então secretário de Obras, Esperidião Amin, como candidato a governador. À época, Jaraguá do Sul sediou um deles, com Guaramirim hospedando a comitiva. Tomara que Mello não demore muito em seu retorno ao Vale do Itapocu. Para ver de perto obras que, infelizmente, não andam na velocidade dos discursos.

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VIA BRASIL

*Procuradores eleitorais regionais de todo o país estão recebendo ofício do Ministério Público Eleitoral para que sejam documentadas as ações de fiscalização de atos de candidatos às urnas de outubro que possam caracterizar irregularidades.

*A ideia é antecipar medidas e evitar questionamentos quanto as provas obtidas sobre propaganda eleitoral, fora do prazo ou não. Assim, a Justiça Eleitoral quanto o próprio MPE, devem registrar em vídeo para que possa haver uma “prova mais robusta”. E vão ter, aos montes.

*Bill Lee, governador do Tennessee, (EUA) aprovou uma nova lei que permite aplicar a pena de morte ou prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional para adultos condenados por estupro infantil. A lei entra em vigor em 1º de julho.

*Aqui no Brasil certo bando de “ilustres” do Congresso defende a aprovação de projeto de lei que condena mulheres que praticarem aborto acima de 22 meses de gestação, mesmo em caso de estupro em crianças, ao dobro da pena de um estuprador. E segue o baile!

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A maconha no STF

O Supremo Tribunal Federal retoma hoje (20) o julgamento da descriminalização do porte de maconha para consumo próprio. O placar está em cinco votos a favor. Os ministros Gilmar Mendes (relator), Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, e Rosa Weber (já aposentada) já votaram pela inconstitucionalidade de enquadrar como crime o ato de se portar a droga para uso pessoal. Fumar maconha pelas ruas (o que já acontece) será tão comum quanto cigarros. Qualquer dia aquele cachimbinho de lata com uma pedrinha dentro. E quem não gostar que se dane!

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