Política e Políticos – Cardápio impresso ou digital?

Política e Políticos – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br

“O fato de um restaurante adotar um cardápio digital não impede que ele tenha também um cardápio físico. No entanto, isso deve ser uma escolha, não uma obrigação imposta por lei”, afirmou o deputado Matheus Cadorin (Novo) ao votar contra o projeto de lei do deputado Vicente Caropreso (PSDB). Esse projeto obrigaria os restaurantes a oferecerem também cardápios impressos. A proposta foi rejeitada na Comissão de Economia, Ciência, Tecnologia e Inovação da Assembleia Legislativa. Mesmo assim, o projeto segue tramitando em outras comissões e pode ser aprovado para votação em plenário. Caropreso acredita que muitos clientes não têm familiaridade com os cardápios digitais, principalmente com QR Code, que exigem consulta por celular com acesso à internet.

 

 

Política e Políticos – CURTAS

 

Em 2026, cada estado elegerá dois senadores. Jorge Seif (PL), eleito em 2022, tem mandato até 2030. No caso de SC a disputa se dará pelas cadeiras de Ivete Appel da Silveira (MDB), herdeira do mandato de Jorginho Mello (PL). E de Esperidião Amin (PP)

 

Mas a senadora não se candidatará, não é nome estadualizado e nunca será. Aliás, como candidata, a viúva de Luiz Henrique da Silveira (MDB), já perto de completar 81 anos, nunca disputou eleição. E eleição para senador assemelha-se à disputa para governador.

 

Esperidião Amin (PP), ao contrário, já disse repetidas vezes, que será candidato a reeleição no ano que vem (em dezembro fará 78 anos). Mas terá pela frente, provavelmente, a deputada federal Carol De Toni (PL), eleita com 227.632 votos.

 

Ou a deputada federal Júlia Zanatta (PL), que faturou 111.588 votos em 2022. De Toni ou Zanatta (o PL não lançará as duas ao Senado), com o deputado Daniel Freitas (PL) aparecendo na linha de partida, tudo vai depender de conversa entre Jorginho Mello (PL) e Jair Bolsonaro (PL), a quem Mello dedica veneração pública.

 

Com a posse de Carlos Chiodini (MDB) na Agricultura, quem assume o mandato em Brasília é o suplente Luiz Fernando Vampiro (MDB). Assim, Criciúma fica cinco das 16 cadeiras da bancada federal. Os outros são Daniel Freitas (PL), Geovania de Sá (PSDB e também suplente), Júlia Zanatta (PL) e Ricardo Guidi (PL).

 

Prefeitura de São Francisco do Sul e Balneário Barra do Sul aguardam autorização do governo do Estado para estudo contratado em 2022 prevendo serviço de ferryboat entre o Balneário Barra do Sul e a Praia do Ervino, em São Francisco do Sul. Por terra são quase 34 quilômetros.

 

 

Celesc terá audiência pública

A crescente desconfiança sobre a possível privatização da Celesc levou ao agendamento de uma audiência pública. Isso ocorreu apesar das repetidas promessas de Jorginho Mello (PL) de que a empresa será, sempre, pública. A pedido do deputado Fabiano Luz (PT), a audiência ocorrerá na manhã do dia 9 de abril, às 10 horas, na Assembleia Legislativa. O objetivo é discutir a situação da Celesc, empresa pública responsável pela geração e distribuição de energia em boa parte de SC. “Queremos saber o que ela (a Celesc) planeja para continuar sendo essa empresa importante”, observou Luz. A Celesc é uma sociedade de economia mista de capital aberto, que presta serviço público e é controlada pelo governo do Estado. Atualmente, a empresa enfrenta um déficit de 200 servidores.

 

Política e Políticos – VIA BRASIL

 

“Joe Biden, em especial, deixou o preço dos ovos sair do controle e estamos trabalhando duro para reduzi-lo”. Declaração é do presidente Donald Trump (EUA), culpando o antecessor pelo aumento dos ovos. Desde 2022, um surto de gripe aviária (H5N1) tem impactado a indústria avícola dos EUA.

 

Isso resultando na morte de mais de 166 milhões de aves, incluindo galinhas poedeiras. Em fevereiro deste ano, o Departamento de Agricultura dos EUA anunciou um plano de investimento de US$ 1 bilhão para combater a doença. Aqui no Brasil o preço da dúzia de ovos segue subindo.

 

Como não temos problemas com a gripe aviária, exceto casos raros isolados que nem de longe chegam a afetar os plantéis de galinhas poedeiras, o que explica? Um quase monopólio de gigantescas empresas em mãos dos “amigos do rei?” Seria isso?

 

Enquanto isso, no Palácio do Planalto, moqueca de ovo com arroz de coco, robalo assado, rosbife na brasa, galinhada e raviole de tapioca com queijo da Canastra é cardápio corriqueiro. Mas se os ovos estão caros, atenda ao apelo do governante para baixar a inflação: não compre!

 

 

Estatais no prejuízo

No ano passado, as contas das 123 empresas estatais federais acumularam o maior rombo dos últimos 15 anos: R$ 6,7 bilhões. Esse é o pior resultado desde 2009. Em 2018, o governo de Michel Temer (MDB) injetou R$ 5 bilhões no caixa dessas empresas, a fim de gerar um superávit. Em 2019, Jair Bolsonaro (PL) aportou mais R$ 10 bilhões, com o intuito de garantir um resultado positivo. Já em 2023, o governo Lula injetou R$ 400 milhões, mas o resultado foi negativo. A título de exemplo, os Correios apresentam um rombo estimado em R$ 5 bilhões até o final de 2025. Além disso, a Petrobras registrou um prejuízo de R$ 17 bilhões no último trimestre de 2024. Por fim, até mesmo a Casa da Moeda, responsável pela produção do real e de cédulas para outros países da América Latina, apresentou prejuízo.

 

Siga nosso canal no youtube também @JDVDigital