Política e Políticos – Ainda o Hino de Santa Catarina

Política e Políticos – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br

Bruno Collaço Agência AL

Deputado Fernando Krelling (MDB/Joinville) disse ter feito enquete nas redes sociais para saber o que a população pensa de proposta para mudar o Hino de Santa Catarina (do deputado Ivan Naazt/PL). Segundo ele, 87% das pessoas que participaram são contrárias à mudança. “As pessoas não conhecem o hino porque não aprenderam a cantar”, avaliou. De fato, há décadas não se ensina nas escolas, nem mesmo o Hino Nacional, assuntos que eram tratados nas aulas de Organização Social e Política Brasileira. E banida das escolas em 1993 (governo de Fernando Henrique Cardoso), juntamente com a Educação Moral e Cívica, consideradas como “disciplinas inadequadas para um regime democrático”.

Política e Políticos – CURTAS

*Considerado como a pior cadeia do estado, o presídio regional de Blumenau será desativado. Mas, para construção de nova penitenciária, orçada em R$ 210 milhões, o governo lançou edital procurando parcerias da iniciativa privada.

*Em 2013 ficou acertado entre o ex-prefeito de Blumenau e hoje deputado estadual, Napoleão Bernardes (PSD), e o então governador Raimundo Colombo, a construção de novo complexo penitenciário, orçado em R$ 26 milhões.

*Passados mais de 11 anos e tudo segue no papel. Normal na coisa pública do país. Construído para uma lotação máxima de 300 presos, hoje estão lá mais de mil. E ainda há quem acredite em ressocialização nestas condições.

*Mais segurança em trecho da SC-110, entre o Portal de Pomerode e o bairro de Rio Cerro II (Jaraguá do Sul) é o que pede moção do vereador Fernando Alflen (PL/Jaraguá) dirigida à secretaria estadual de Infraestrutura.

*Por lá passam milhares de veículos todos os dias e não são raros os acidentes. No segundo governo de Raimundo Colombo (PSD) o estado investiu R$ 13 milhões na requalificação da estrada, em trecho de 12 quilômetros. Foram quatro anos de obras. Inacabadas inauguradas, mas inauguradas.

*A promotora Vanessa Cavalazzi, que assumiu a Procuradoria Geral de Justiça, defende a criação de cadastro para crimes de feminicídio (384 entre 2019 e 2024) praticados em Santa Catarina. Com o perfil dos criminosos, por exemplo. Afinal, quem são? São todos catarinenses?

Eleição polarizada

Secom | SC

Em cenário estimulado, quando nomes são sugeridos aos eleitores, pesquisa feita entre os dias 25 de março e 3 de abril pela Futura Inteligência, especula nomes para o governo estadual em 2026. Jorginho Mello (PL), que vai à reeleição, lidera com 48,7%, seguido pelo prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD) com 22,1%. Depois aparecem Adriano Silva (Novo), prefeito de Joinville, com 5,65 e o deputado estadual Antidio Lunelli (MDB), barrado pelo próprio partido em 2022, com 3,5%. Se a eleição fosse hoje, pela pesquisa a disputa estaria resolvida já em primeiro turno, entre Mello e Rodrigues. Ambos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL).

Política e Políticos – VIA BRASIL

*Depois de um bate-boca pelas redes sociais com o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB) Jorginho Mello (PL) foi acometido por mais um de seus costumeiros rompantes.

*Agora sugerindo a construção de um contorno da BR-101 na região de Palhoça, ao invés de túneis duplos, nesse caso um projeto que está pronto desde 2015.

*Mello diz que SC pagará metade da obra, mas com os R$ 385 milhões que o ex-governador Carlos Moisés liberou à União (entre 2021 e 2022) para evitar que obras em rodovias federais parassem.

*Desde que assumiu, Mello tenta recuperar o dinheiro, que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) reluta em devolver. É uma “guerra” estúpida gerada por disputa política entre bolsonaristas e petistas.

Salário mínimo congelado

divulgação

Ex-presidente do Banco Central no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o abastado economista Armínio Fraga defende o congelamento do salário mínimo por um período mínimo de seis anos como solução para melhorar o caixa da Previdência Social, cujo rombo (R$ 326,2 bilhões em 2024) só faz aumentar. Ele avalia que as prioridades do gasto público no Brasil estão completamente erradas. Até 2023, o INSS tinha 39 milhões de aposentados e pensionistas, a maioria recebendo salário mínimo. Na população ativa, em janeiro de 2025 cerca de 59 milhões de brasileiros recebiam o salário mínimo,

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