Política e Políticos – A Ponte do Portal

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Incluído no Programa Estrada Boa, a “menina dos olhos” do governador Jorginho Mello (PL) e com obras iniciadas na gestão de Carlos Moisés (Republicanos), o trecho estadualizado da BR-280, com cerca de 9 quilômetros, entre Guaramirim e Jaraguá do Sul, toma novo impulso. Com as obras da nova Ponte do Portal entrando em fase final com a colocação das muretas de separação de pistas e do passeio compartilhado (pedestres e ciclistas), drenagem, acessos laterais e as alças de retorno no sentido Guaramirim/Jaraguá do Sul.

“É possível que o trânsito já seja liberado em outubro, ” explica o superintendente da secretaria estadual Infraestrutura e Mobilidade, Vissilar Pretto. Detalhe: a obra foi assumida oficialmente pelo então governador João Raimundo Colombo (PSD) em junho de 2015, com previsão de R$ 100 milhões em investimentos. Mas não saiu do papel.

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CURTAS

*Jair Bolsonaro desembarca hoje (19) às 11 horas no aeroporto de Navegantes, de onde segue para Balneário Camboriú. Almoça com empresários e, depois, dedicará seu tempo, com caminhadas, a pedir votos ao candidato a prefeito do PL, Peter Grando, e para o filho Renan, que disputa vaga na Câmara de Vereadores usando o nome do pai nas urnas.

*Bolsonaro fica em Balneário Camboriú até amanhã (20), depois do almoço, quando segue para Criciúma, maior colégio eleitoral do Sul do estado, onde vai apoiar o deputado federal Ricardo Guidi (PL). Tanto Grando como Guidi andam mal nas pesquisas de intenção de voto.

*Sobrou para o governador (e amigo pessoal) Jorginho Mello (PL) explicar a ausência de Bolsonaro em Florianópolis, onde o PL tem o candidato a vice-prefeito; Itajaí, Blumenau, Tubarão, importantes colégios eleitorais onde era esperado com muita expectativa.

*Os eleitores de Florianópolis e Joinville parecem satisfeitos com os prefeitos que têm. Na pesquisa estimulada da Quaest (quando nomes dos candidatos são citados), entre os dias 14 e 16 de setembro, a reeleição de Topázio Neto (PSD) em Florianópolis, vai de vento em popa.

*Topázio aparece com 43% das intenções de voto. Bem abaixo estão o ex-senador Dario Berger (PSDB/15%) e o deputado estadual Marquito (PSOL/14%). Na pesquisa espontânea (o eleitor cita o candidato) Topázio tem 30%, Marquito tem 9% e Berger 7%.

*Em Joinville, a se consolidar pesquisa do Instituto Mapa divulgada no início da semana, a reeleição de Adriano Silva (Novo) é líquida e certa. Silva, com 69,3% das intenções de voto, é tem coligação com sete partidos, entre eles o PSD com seus três ministérios no governo de Lula da Silva (PT). E na contramão do candidato do PT, Carlito Merss, que aparece com 12,5%.

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Tempo e qualificação

Projeto de lei com a assinatura do governador Jorginho Mello (PL) e já protocolado na Assembleia Legislativa diferencia os rendimentos dos professores da rede estadual de ensino conforme o tempo de serviço público e a qualificação profissional. É a chamada proposta de descompactação da tabela de salários da categoria, explica o secretário Aristides Cimadon.

E que não prosperou nos governos de Luiz Henrique da Silveira (MDB), Leonel Pavan (PSDB), Raimundo Colombo (PSD), Pinho Moreira (MDB) e Carlos Moisés (Republicanos). Ou seja, desde a criação do Piso Nacional do Magistério, em 2008. O projeto garante aumento salarial para todos os docentes efetivos do quadro do magistério, num desembolso de R$ 529,5 milhões, usando-se 100% dos recursos do Fundeb no pagamento dos professores.

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VIA BRASIL

*Depois de três meses de incêndios país afora, Lula da Silva (PT) baixou decreto abrindo crédito de R$ 514 milhões para combater as chamas. No discurso (que nenhum político dispensa mesmo em meio a uma tragédia deste porte) admitiu que o governo federal, estados e municípios estão despreparados. Mas, visto a extensão dos estragos, é muito pouco

*Silva não disse nada de novo ao enfatizar que “não estávamos 100% preparados”. Nem 0%, isso sim. As chamadas “defesas civis” vivem de aparências desde que existem, sem orçamentos, sem estruturas, sem recursos humanos, treinamentos e por aí vai. Salvam-se, na hora do aperto, com as parcerias da iniciativa privada, principalmente. E o resto é discurso.

*Até domingo (15) o Brasil havia registrado 184.636 incêndios desde o início de 2024 segundo informou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, com maior intensidade nos estados de Mato Grosso, Pará, Amazonas, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Maranhão.

*O número de incêndios no Brasil e que também ocorrem na Bolívia, Peru, Argentina, Paraguai e até em Portugal por conta de períodos de secas histórias e de ações criminosas, é 108% maior que no mesmo período de 2023, com 86.256 ocorrências ainda segundo o INPE.

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“Judiciário se metendo no Executivo”

“O dinheiro (os R$ 514 milhões) tinha sido autorizado por um ministro do Supremo, Flávio Dino. Em jogada bem-vinda pelo Executivo, o Judiciário disse que essa grana não conta para efeitos de equilíbrio fiscal, ou seja, é uma licença para gastar, já que no orçamento não havia mais espaço. É esdrúxulo que um ministro do Supremo agora diga o que está ou não está no arcabouço fiscal. Mas o chefe do Executivo e seu ministro da Fazenda não pareciam sentir qualquer constrangimento. Ao contrário, davam a impressão de satisfação com o Judiciário se metendo no Executivo, pois, assim, não precisaram ir ao Congresso pedir a abertura de crédito extraordinário para combater queimadas” (Trecho de comentário de William Waack/da CNN/Brasil). E segue o baile!

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