Política e Políticos – A concessão da BR-280

Política e Políticos – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br

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Depois de concluída (sabe-se lá quando!) a duplicação entre os quilômetros zero, em São Francisco do Sul, e o 73,9, em Jaraguá do Sul, a BR-280 entrará em processo de concessão, com posterior pedágio. Foi o que disse George Santoro, secretário executivo do Ministério dos Transportes, ao visitar parte do trecho, justamente onde tudo parou há dois anos. O MT já trabalha com essa alternativa, que trará novos investimentos a longo prazo. Sobre a concessão de rodovias estaduais conurbadas (de ligação direta com a 280) já mapeadas e com posterior cobrança de pedágio, o Estado mantém silêncio. A concessão da rodovia federal está longe de ser uma realidade, o ano é pré-eleitoral e sobre pedágio, nesse momento, não é bom falar.

Política e Políticos – CURTAS

*Deputados da Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa querem que o secretário da Infraestrutura, Jerry Comper (MDB), explique a quantas anda a proposta de construção da “Via Mar”, paralela à BR-101, com 145 quilômetros entre Joinville e Florianópolis. Estimada em R$ 7 bilhões. É que depois dos (sempre) empolgados discursos, o assunto entrou em banho-maria.

*Em Santa Catarina, 17 cidades têm, juntas, 1.258 guardas municipais de trânsito, entre elas as três com maior população: Joinville, Florianópolis e Blumenau. Ontem (13) o STF retomou o julgamento para decidir se as GMTs podem fazer policiamento preventivo e ostensivo. Ou se isso é exclusividade da Polícia Militar.

*Faltam seis votos dos 11 ministros do STF, com quatro já favoráveis e um contrário. Se um só dos “supremos” se desse ao trabalho de averiguar o reduzido contingente da PM comparado à realidade de Santa Catarina, haveria unanimidade pelo “sim”.

*Mas há outros casos entre as maiores cidades de SC. Jaraguá do Sul, por exemplo, não tem guarda municipal como braço auxiliar da PM, sempre defasada numericamente e que não atua especificamente no trânsito. Exceto em ocasiões especiais quando solicitado.

*Ao contrário do prefeito Adriano Silva (Novo), o deputado estadual Matheus Cadorin, também do Novo de Joinville, descarta apoio ao projeto de reeleição do governador Jorginho Mello (PL). A quem critica dia não, dia sim.

*Joinville e Florianópolis, duas das maiores cidades de Santa Catarina, têm um problema em comum: a crescente população de moradores de rua. Por isso, os prefeitos Topázio Neto (PSD) e Adriano Silva (Novo) querem propor debate público sobre o melhor caminho a tomar. Legalmente, essas pessoas não podem ser obrigadas a deixar as ruas.

A direita unida

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Para quem ainda tinha dúvidas sobre o apoio do prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo) ao projeto de reeleição de Jorginho Mello (PL), na quarta-feira (12), em Brasília, ambos trataram de confirmar, sem nada esconder. Silva foi a um encontro de prefeitos organizado pelo governo federal e Mello para jantar com a bancada federal a quem prestou contas de seu governo. O encontro ocorreu na Secretaria de Articulação Nacional (de SC) comandada por Vânia Faraco. Como já disse Adriano, em recente encontro com Mello em Joinville, “em 2026 a direita catarinense precisa estar unida”. Capisco? Ou ainda precisa desenhar?

Política e Políticos – VIA BRASIL

*O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve ser um pesadelo muito maior do que se imagina na vida de Lula da Silva e do PT. Não passa um dia sequer sem que ele (Lula) ou alguma liderança petista não façam críticas pesadas contra JB, ao invés de, estrategicamente, ignorá-lo como eleitor inelegível até 2030. Ora, espaços para polêmicas é exatamente o que querem o PL e Bolsonaro.

*Prefeitos de todo o país abalaram-se para evento em Brasília organizado pelo governo federal e que acabou ontem (13). Mas o slogan “governo federal fortalecendo os municípios”, (politicamente, diga-se, porque a intenção era só essa visto as eleições de 2026) acabou em queixas generalizadas.

*É que o orçamento da União para 2025 ainda não foi aprovado pelo Congresso, onde até recentemente a maior preocupação era a de eleger os novos membros das mesas diretoras do Senado e Câmara dos Deputados. Com cem por cento das vagas agora nas mãos de parlamentares do Norte e Nordeste.

*Com isso, repasses federais para a saúde, por exemplo, estão travados, porque boa parte deles são originados em emendas parlamentares cujo pagamento está suspenso por determinação monocrática do ministro Flávio Dino (PSB), do STF. Uma audiência conciliatória está marcada para 27 de fevereiro. E, até lá, salve-se quem puder.

Banana com casca, pode!

reprodução/Instagram

Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, publicou vídeo onde aparece comendo uma banana, com casca e tudo. Uma crítica a Lula da Silva (PT). Há poucos dias Lula sugeriu que a população não compre alimentos que estejam com preços mais caros que o normal (e o que seria preço normal?). “Eu recorri a uma nutricionista para ver se podia ou não, e ela falou que sim”, disse o governador mineiro, arrematando: “Comer banana com casca não fica tão bom quanto a banana pura, não, mas dá para encarar nesses tempos em que os preços dispararam”. Deu para ouvir o ranger de dentes no Palácio do Planalto, onde refeições privilegiam alimentos caríssimos, até mesmo importados e que jamais vai se ver na mesa da imensa maioria da população.

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