Foto: Wander Roberto/CPB
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Potência nas Paralimpíadas, o Brasil conquistou, logo no dia inaugural de competições, a primeira medalha de ouro nos Jogos de Paris, em 2024. Nesta quinta-feira (29), Gabriel Araujo conquistou o ouro nos 100m costas da classe S2 da natação. Ele terminou com o tempo de 1min53s67, Vladimir Danilenko, que é russo, e nas Paralimpíadas compete como neutro, ficou com a prata, com 2m01s34, já o chileno Alberto Diaz levou o bronze com 2m01s97. Minutos depois, Gabriel Bandeira conquistou o bronze nos 100m borboleta da classe S14, a quinta medalha de sua carreira.
“Eu estou muito feliz e emocionando, foi uma prova difícil, que mexe comigo. Eu trabalhei muito para isso, a gente fez de tudo para que a medalha de prata virasse ouro. Eu já estaria feliz com ouro, mas estou muito feliz porque eu amassei a prova, mandei muito bem. Posso gritar que sou campeão paralímpico dos 100m costas, foi uma prova perfeita”, afirmou. Gabriel tem focomelia, doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas, e conheceu a natação por meio de um professor de Educação Física. É a quarta medalha da carreira dele, que foi ao pódio três vezes em Tóquio 2021.
Na ocasião, foi ouro nos 200m livre e nos 50m costas e prata nos 100m costas. Porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura, Gabriel era favorito ao ouro na prova desta quinta-feira (29). Líder do ranking mundial e campeão do mundo, abriu vantagem logo nos primeiros metros e disparou. Na primeira metade da prova, já tinha mais de três segundos de frente para os demais. Depois, manteve o ritmo e venceu com folga, batendo o recorde das Américas. O nadador ainda volta a competir em duas provas na classe S2, os 50m costas e 200m livre, além de outras duas disputas na classe S3: 50m livre e 150m medley.
O Brasil também foi ao pódio neste primeiro dia de competições com Gabriel Bandeira nos 100m borboleta da classe S14, para atletas com deficiência intelectual, ele conquistou o bronze com o tempo de 55s08. O ouro ficou com o dinamarquês Alexander Hillsouse, com 54s61, e a prata com o australiano William Ellard, com 54s86.
“A prova não encaixou e treinar para próxima, era a prova que eu tinha mais chance de ouro, levei o bronze, mas esporte é isso. Ainda tenho quatro provas pela frente, não estou feliz com o resultado, mas não posso deixar isso me abalar”, declarou Gabriel, que esperava o bicampeonato.
Gabriel conquistou quatro medalhas nos Jogos de Tóquio, uma de ouro, duas de prata e uma de bronze. Nesta prova dos 100m borboleta, aliás, o brasileiro foi campeão na última edição, ele competia na natação convencional desde os 11 anos de idade. Após algumas dificuldades de evolução nos treinamentos, foi submetido a alguns testes e foi constatada uma deficiência intelectual.
Foto: Divulgação
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