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Paralimpíadas: Brasil bate recordes e termina no top 5 do quadro pela primeira vez

Brasil encerra participação em Paris com 89 medalhas, sendo 25 de ouro, e alcança melhor colocação na história da competição

08/09/2024

Paralimpíadas: Brasil bate recordes e termina no top 5 do quadro pela primeira vez

Foto: José Renato Ambrósio

 

Fonte: GE

O objetivo do Comitê Paralímpico Brasileiro para as Paralimpíadas de Paris era ousado: atingir sua melhor campanha e alcançar pela primeira vez o top 5 da competição. Porém, com uma campanha impecável, o Brasil cumpriu o objetivo e se firmou com uma das cinco maiores potências paralímpicas do mundo. A delegação brasileira bateu o recorde de medalhas, com 89 pódios conquistados, alcançou o maior número de ouros, com 25, e terminou em quinto lugar no quadro geral dos Jogos. Com 94 ouros, a China foi a grande campeã, seguida pela Grã-Bretanha em segundo, com 49, e pelos Estados Unidos, com 36 medalhas douradas. O Brasil travou uma batalha acirrada com a Itália pela quinta posição até o último dia dos Jogos.

 

A delegação brasileira terminou o sábado (7) na sexta colocação, atrás do país europeu. Neste domingo (8), no entanto, dois ouros, um no halterofilismo e outro na canoagem, garantiram a virada brasileira no quadro de medalhas. Até então, a melhor campanha do Brasil tinha sido nos Jogos de Tóquio 2021, com 22 medalhas de ouro e um total de 72 pódios, fechando na sétima posição. Nos Jogos de Londres 2012, a delegação também tinha ficado em sétimo, mas com 21 ouros e apenas 47 medalhas no total. Natação e atletismo comandaram as medalhas brasileiras, respectivamente com 26 e 36 pódios, as melhores participações em números quantitativos da história das modalidades.

 

Quem deu o impulso final para o recorde foi o judô que, nos últimos dias, com quatro ouros, surpreendeu a todos e deixou o país como líder do quadro desta modalidade. Um dado interessante e que ajudou a alcançar a campanha perfeita foi a quantidade de estados que foram ao pódio, as medalhas foram conquistadas por atletas de 16 estados, além do Distrito Federal, com participação maciça das cinco regiões. Assim, depois de quatro edições seguidas no top 10 do quadro de medalhas: 9º em Pequim 2008, 7º em Londres 2012, 8º na Rio 2016 e 7º em Tóquio 2021, o Brasil subiu de patamar, furou a bolha do top 5 e se consolidou como potência.

 

Medalhas de ouro (25)

 

Atletismo (10)

Ricardo Mendonça – 100m T37;

Petrúcio Ferreira – 100m T47;

Yetsin Jacques – 1500m T11;

Julio Cesar Agripino – 5000m T11;

Claudiney Batista – lançamento do dardo F56;

Jerusa Geber – 100m T11;

Rayane Soares – 400m T13;

Fernanda Yara – 400m T47;

Elizabeth Gomes – lançamento de disco F54;

Jerusa Geber 100m T11;

 

Natação (7)

Gabriel Araujo – 50m costas S2;

Gabriel Araujo – 100m costas S2;

Gabriel Araujo – 200m livre S2;

Carol Santiago – 50m livre S13;

Carol Santiago – 100m livre S12;

Carol Santiago – 100m costas S12;

Talisson Glock – 400m livre S6;

 

Paralimpíadas: Brasil conquista cinco medalhas e se aproxima de recorde

Foto: Alexandre Schneider/CPB

 

Judô (4)

Alana Maldonado – até 70kg J2;

Willians Araujo acima de 90kg J1;

Arthur Silva até 90kg J1;

Rebeca Silva acima de 70kg J2;

 

Taekwondo (1)

Ana Carolina Moura – até 65kg;

 

Halterofilismo (2)

Mariana D´Andrea – até 73kg;

Tayana Medeiros – até 86kg;

 

Canoagem (1)

Fernando Rufino – 200m, classe VL2;

 

Prata (26)

 

Atletismo (11)

Joeferson Marinho – 100m T12;

Ricardo Gomes – 200m T37;

Bartolomeu Chaves – 400m T37;

Aser Ramos – salto em distância T36;

Thiago Paulino – arremesso do peso F57;

Rayane Soares – 100m T13;

Thalita Simplício – 400m T11;

Zileide Silva – salto em distância T20;

Wanna Brito – arremesso do peso F32;

Elizabeth Gomes – arremesso do peso F54;

Raissa Machado – lançamento do dardo F56;

 

Natação (9)

Phelipe Melo – 50m livre S10;

Wendell Belarmino – 50m livre S11;

Talisson Glock – 100m livre S6;

Gabriel Bandeira – 100m costas S14;

Cecilia Araújo – 50m livre S8;

Patricia dos Santos – 50m peito SB3;

Carol Santiago – 100m peito SB12;

Debora Carneiro – 100m peito SB14;

Revezamento 4x100m livre misto – 49 pontos;

 

Canoagem (2)

Luis Cardoso – KL1;

Igor Tofalini – 200m, classe VL2;

 

Judô (2)

Brenda Freitas – até 70kg J1;

Erika Zoaga – acima de 70kg J1;

 

Triatlo (1)

Ronan Cordeiro – PTS5;

 

Tiro esportivo (1)

Alexandre Galgani – Carabina 10m SH2;

 

Bronze (38)

 

Atletismo (14)

Ariosvaldo Fernandes – 100m T53;

Vinicius Rodrigues – 100m T63;

Christian Costa – 200m T37;

Julio Cesar Agripino – 1500m T11;

Yeltsin Jacques – 5000m T11;

Paulo Henrique – salto em distância T13;

Mateus Evangelista – salto em distância T13;

André Rocha – lançamento do disco F52;

Cicero Nobre – lançamento do dardo F57;

Lorena Spoladore – 100m T11;

Veronica Hipolito – 100m T36;

Maria Clara Augusto – 400m T47;

Antonia Keyla Barros – 1500m T20;

Giovanna Boscolo – lançamento de club F32;

Thomas de Moraes 400m T47;

 

Natação (10)

Gabriel Bandeira – 100m borboleta S14;

Talisson Glock – 200m medley SM6;

Mariana Gesteira – 100m livre S9;

Mariana Gesteira – 100m costas S9;

Beatriz Carneiro – 100m peito SB14;

Mayara Petzold – 50m borboleta S6;

Lidia Vieira – 150m medley SM4;

Revezamento 4x50m livre misto – 20 pontos;

Revezamento 4x100m livre misto – S14;

Lidia Cruz – 50m costas S4;

 

Goalball (1)

Seleção masculina;

 

Badminton (1)

Vitor Tavares – SH6;

 

Canoagem (1)

Miqueias Rodrigues KL3;

 

Judô (2)

Rosicleide Andrade até 48kg J1;

Marcelo Casanova até 90kg J2;

 

Halterofilismo (2)

Lara Lima até 41kg;

Maria Fatima até 67kg;

 

Tênis de mesa (4)

Bruna Alexandre – WS10;

Bruna Alexandre/Dani Rauen – WD20;

Luiz Manara/Claudio Massad – MD18;

Catia Oliveira/Joyce Oliveira – WD5;

 

Taekwondo (1)

Silvana Fernandes até 57kg;

 

Futebol de cegos (1)

Seleção masculina.

 

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Foto: Staff Images/CBF

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Por

Sou Felipe Junior, jornalista formado, na Universidade Regional de Blumenau (Furb), pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Multimídias, na Anhembi Morumbi, em São Paulo.

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