Pai da cantora Selena Quintanilla se revolta com documentário sobre assassina da filha

Segundo o site TMZ, Abraham Quintanilla, pai da artista latina que morreu aos 23 anos de idade em pleno auge da carreira, está revoltado que, mesmo julgada e condenada pela morte da filha, Yolanda está tendo espaço na mídia. Para ele, ouvir a assassina de Selena é um “tapa na cara” para a família, que não tem participação nenhuma na produção.

Abraham Quintanilla disse ao site que tudo o que Yolanda diz não passa de mentiras e que “ninguém vai acreditar no que ela tem a dizer, de qualquer maneira”.

“Todo mundo sabe que não há verdade em nada que sai da boca dela”, afirmou o pai.

A série documental contará com entrevistas com a própria assassina, que atualmente segue presa pelo crime cometido em 31 de março de 1995. Yolanda foi sentenciada à prisão perpétua, mas poderá ganhar liberdade condicional em 2025. “Eu conhecia os segredos dela.

E acho que as pessoas mereciam saber a verdade”, afirma ela no trailer divulgado pelo canal.

Idolatrada na comunidade latina, Selena, que nasceu no Texas, Estados Unidos, começou sua carreira musical ainda criança nos anos 1980 e vendeu mais de 65 milhões de álbuns em todo o mundo.

Filha de mexicanos, ela virou rainha da música tejana. A artista foi assassinada em 1995, aos 23 anos, por Yolanda Saldívar, sua sócia, melhor amiga e responsável por gerenciar seu fã-clube oficial.

A criminosa havia sido acusada pelo pai da estrela de desviar dinheiro da empresa da família. Disposta a se explicar, Yolanda pediu para Selena a encontrasse em um hotel.

O encontro resultou na morte da cantora, que após levar um tiro disparado por Yolanda, chegou a correr até a recepção para pedir ajuda. Levada ao hospital, Selena não resistiu após forte hemorragia e parada respiratória.

O crime chocou o mundo e até hoje a cantora é homenageada por seus fãs. A trajetória e o fim trágico de Selena foi retratado no filme homônimo, estrelado por Jennifer Lopez, em 1997.