Relações Públicas RP 4173 Editora, redatora. e pós-graduanda em Copywriting e Escrita Criativa
Outono quente e com chuvas irregulares: o que esperar do clima em SC
Fenômeno El Niño perde força, mas períodos de estiagem e calor acima da média preocupam diversas regiões do estado.
29/03/2025
Os próximos três meses em Santa Catarina serão marcados por temperaturas acima da média e chuvas irregulares, segundo o Fórum Climático Catarinense. A previsão para abril, maio e junho indica períodos de estiagem prolongada no Grande Oeste e volumes de chuva acima do esperado em algumas regiões, além de ondas de frio curtas e aumento do risco de eventos climáticos extremos.
De acordo com a Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina, o fenômeno El Niño está entrando em fase de neutralidade, com temperaturas do Oceano Pacífico variando entre -0,5°C e +0,3°C. Isso reduz sua influência direta sobre o estado, mas não garante estabilidade no clima. Sem a presença do La Niña, que costuma trazer períodos mais secos, o tempo segue sujeito a mudanças repentinas.
Chuvas irregulares e calor acima do esperado para o outono
A previsão aponta que as chuvas serão mal distribuídas ao longo do trimestre. Em abril, a tendência é de precipitação abaixo da média no Oeste, enquanto outras regiões podem ter volumes dentro ou acima do normal. Para maio e junho, a expectativa é de chuvas dentro da média histórica, mas com períodos prolongados de estiagem no Grande Oeste.
As temperaturas devem se manter acima da média para o outono e início do inverno, com alguns dias de frio intenso, porém de curta duração. Geadas são esperadas nas áreas mais altas do estado entre maio e junho.
Impactos no Litoral e Oeste catarinense
Com a chegada do outono, mudanças importantes são esperadas no Litoral e no Oeste. No Litoral, a redução das chuvas pode impactar o turismo e a pesca, enquanto ciclones extratropicais podem causar ressacas e ondas fortes.
No Oeste, a estiagem segue como preocupação. A previsão aponta que os volumes médios de chuva para a região fiquem entre 130 e 170 mm em abril e 150 a 200 mm em maio e junho, o que pode afetar a agricultura e o abastecimento de água em diversas cidades.
Atenção às mudanças bruscas no clima
A Defesa Civil alerta que, apesar da redução no risco de enxurradas e deslizamentos, os alagamentos continuam sendo uma preocupação para algumas regiões em maio e junho, meses que costumam registrar altos volumes de chuva.
Diante desse cenário, a população deve acompanhar as previsões meteorológicas e seguir as orientações dos órgãos oficiais. O monitoramento contínuo do clima será essencial para minimizar impactos e garantir que as comunidades estejam preparadas para os desafios climáticos do trimestre.
Fonte: Agência de Notícias SECOM
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