Sou Felipe Junior, jornalista formado, na Universidade Regional de Blumenau (Furb), pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Multimídias, na Anhembi Morumbi, em São Paulo.
Olimpíadas: EUA atropelam Brasil e vão às semifinais do basquete masculino
Dora Varella termina em 4º no skate park e Seleção Brasileira feminina é eliminada pela Noruega nas quartas de final do handebol
06/08/2024
Fonte: GE
Sonhar não custa nada, diz o ditado, e é ainda mais fácil quando se conta com um time dos sonhos ao seu dispor. Quando esse time está contra o seu, todavia, aí o sonho não passa disso, uma ilusão que tem poucas chances de se converter em realidade. Foi o que constatou o Brasil nesta terça-feira (6), quando se viu confrontado com os Estados Unidos nas quartas de final do basquete masculino nas Olimpíadas de Paris. Os americanos foram à capital francesa determinados a retomar o protagonismo da modalidade e levaram um elenco repleto de nomes consagrados, incluindo três lendas vivas. Era demais para uma Seleção Brasileira que voltava a um mata-mata olímpico apenas pela segunda vez em 28 anos, com apenas quatro jogadores com experiência em Jogos.
Deu a lógica: o “Dream Team” venceu a equipe verde e amarela sem maiores dificuldades, por 122 a 87, na Arena Bercy de Paris, e se garantiram em mais uma semifinal. Do trio de monstros sagrados americanos, LeBron James foi quem brilhou mais intensamente. O Rei foi o condutor do show americano, com 12 pontos, nove assistências e três roubos de bola em apenas 16min39s de jogo, ele nem precisou voltar após sofrer uma cotovelada acidental no rosto no terceiro quarto. Kevin Durant e Stephen Curry somaram 18 pontos juntos, mas o luxo do “Dream Team” é não precisar de noites inspiradas de seus principais jogadores, pois seu elenco inteiro é formado por craques acostumados aos grandes momentos.
Um deles é o pivô Joel Embiid, camaronês naturalizado americano, que esteve imparável, anotou 14 pontos e sete rebotes no primeiro tempo e sequer jogou após o intervalo. Outro é o ala-armador Devin Booker, grande beneficiário de muitas das assistências de James e cestinha do time com 18 pontos, cinco deles em cestas de três pontos. O cestinha do jogo foi o brasileiro Bruno Caboclo, com 30 pontos. O armador Georginho saiu bem do banco e acrescentou 15 pontos, para um time que brigou e chegou a encostar em oito pontos no segundo quarto. Porém, teve muita dificuldade para criar oportunidades livres de arremessos e para segurar a velocidade dos americanos.
Skate
Nesta terça-feira (6), Dora Varella ficou muito perto de uma medalha inédita para o Brasil. A skatista de 23 anos terminou na quarta colocação do skate park das Olimpíadas de Paris, foi a melhor colocação do Brasil na prova feminina do park nos Jogos, superando a sétima posição dela mesma em Tóquio. “Para mim, o quarto lugar é um resultado incrível. Não é porque não tem medalha que é um resultado ruim, a posição não define nada. É só o que você fez naquele dia, eu fiz o meu máximo. Tô muito feliz, a vibe foi incrível. É só isso que importa na verdade, eu ter saído satisfeita, ter me esforçado, ter feito meu máximo”, declarou. Na classificatória, a skatista brasileira avançou à final na oitava e última vaga.
Desde a primeira volta da decisão, mostrou manobras mais difíceis, explorando os obstáculos da pista de La Concorde e conseguindo 89.14 pontos. A australiana Arisa Trew, de 14 anos, foi campeã com 93.18, a japonesa Cocona Hiraki foi prata com 92.63 e a britânica Sky Brown foi bronze com 92.31. “Eu fiz uma volta que eu treinei muito para fazer, tive de acertar essas manobras repetidamente cada uma delas para fazer dar certo na hora que tinha que dar. Essa pista estava um pouco difícil de pegar velocidade, eu conseguiria acrescentar mais algumas coisas se eu tivesse a velocidade certa. Para o que a pista proporcionou, eu dei meu máximo”, afirmou.
Dora foi a primeira a ir para a pista na decisão por ter se classificado na oitava colocação e a brasileira começou forte, arriscando manobras que não mostrou na classificatória, fez uma primeira volta sem erros, somou 85.06 e jogou a pressão para as adversárias. Ao fim das primeiras voltas, Varella ocupava a terceira colocação, sendo ultrapassada pela japonesa Hiraki Cocona, com 91.98, e a americana Bryce Wettstein com 88.12. A brasileira entrou para a segunda tentativa jogando o nível de dificuldade lá em cima, mas uma queda no fim não permitiu que melhorasse a nota.
A segunda rodada jogou a brasileira para quinta colocação, sendo ultrapassada pela britânica Sky Brown e pela australiana Arisa Trew. Nesse cenário, ela entrou pressionada para a última oportunidade de buscar uma medalha e quase correspondeu. Dora conseguiu converter a manobra que errou na segunda tentativa, finalizou a volta sem quedas, porém com três segundos restando. A nota final foi de 89.14, insuficiente para entrar na zona de pódio olímpico.
Handebol
Nesta terça-feira (6), a Seleção Brasileira adiou o sonho de conquistar uma medalha olímpica inédita no handebol feminino. Depois de avançar às quartas de final com uma grande vitória em cima da Angola, o Brasil não conseguiu se impor contra a Noruega e acabou perdendo por 32 a 15, na França. A Noruega foi superior desde o início, com o Brasil errando muito defensivamente, elas encontraram espaços pelo meio e nas laterais da quadra, marcando com facilidade.
Mesmo quando a seleção atacava, não conseguia segurar o contra-ataque das adversárias, que marcaram muitos pontos dessa forma. A situação se repetiu na segunda etapa, com a Noruega aproveitando qualquer oportunidade. Bruna de Paula e Giulia Guarieiro tentaram diminuir para o Brasil, mas não foi o suficiente. Com a eliminação, a seleção ficou em sétimo nessas Olimpíadas e não conseguiu superar a campanha da Rio 2016, quando terminou em quinto.
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