Sou Felipe Junior, jornalista formado, na Universidade Regional de Blumenau (Furb), pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Multimídias, na Anhembi Morumbi, em São Paulo.
Olimpíadas: Brasil vence a França e está na semifinal do futebol feminino
No boxe, Bia Ferreira perde novamente para irlandesa e termina com o bronze
03/08/2024
A Seleção Brasileira feminina de futebol está na semifinal das Olimpíadas de Paris, em 2024. Com um gol de Gabi Portilho, aos 36 minutos do segundo tempo, o Brasil venceu a França por 1 a 0, em Nantes, e vai enfrentar a Espanha por um lugar na decisão, na terça-feira (6), às 16h, em Marselha. A outra semifinal será entre Alemanha e Estados Unidos, no mesmo dia, às 13h. A França é uma rival histórica do Brasil, no futebol feminino, e nunca tinha perdido até hoje.
Após cinco empates e sete derrotas no confronto, duas delas nas últimas Copas do Mundo, oitavas de final em 2019 e fase de grupos em 2023, o Brasil conseguiu a primeira vitória sobre as francesas. O resultado coloca a Seleção Brasileira pela sexta vez em uma semifinal olímpica, o Brasil tem duas pratas, nos Jogos de Atenas 2004 e Pequim 2008. Expulsa contra a Espanha, Marta cumpriu suspensão e torceu do lado de fora pela classificação do Brasil.
Agora, a camisa 10 está liberada para retornar ao time no reencontro com as espanholas na semifinal. Um dos poucos destaques do Brasil na primeira fase, a goleira Lorena foi decisiva novamente. A primeira grande intervenção foi aos 15 minutos, ao defender um pênalti cobrado por Karchaoui. Lorena já tinha pego uma penalidade contra o Japão, na segunda rodada. A goleira do Grêmio foi importante também no segundo tempo, no momento de maior pressão da seleção francesa.
“É tudo fruto de um trabalho, às vezes as pessoas não sabem o que estamos trabalhando aqui dentro. Elas criticam sem saber o que está acontecendo, infelizmente é futebol e nem sempre jogando bem o resultado vem. Quero deixar claro que isso aqui é o Brasil, não vai faltar dedicação e entrega contra o próximo adversário (Espanha). Foi na raça, foi na entrega e o grupo está de parabéns”, declarou a goleira brasileira após a partida em Nantes.
No boxe
Três anos não foram suficientes para que Bia Ferreira superasse a irlandesa Kellie Harrington, na noite deste sábado (3). A pugilista brasileira reencontrou sua algoz da final das Olimpíadas de Tóquio 2020, adiada para o ano seguinte pela pandemia, mas desta vez nas semifinais dos Jogos de Paris 2024.
O resultado, contudo, foi o mesmo: vitória por pontos, decisão dividida, 4-1, de Harrington, que vai buscar o bicampeonato olímpico no peso leve, até 60kg, na terça-feira (6), contra a chinesa Yang Wenlu, primeira cabeça de chave do torneio. Para Bia, resta a medalha de bronze, garantida em virtude de ser semifinalista.
No boxe, não há repescagem ou disputa de terceiro lugar e ambas as derrotadas nas semifinais recebem medalhas. É a segunda medalha olímpica de sua carreira, após a prata de 2020. Foi também a última luta da carreira amadora de Ferreira, que vai prosseguir no boxe profissional, onde já é campeã mundial da Federação Internacional de Boxe (IBF).
“Eu queria ser campeã olímpica, fechar com chave de ouro, mas a gente faz um plano e Deus faz outro. Não foi dessa vez, mas tenho uma missão no boxe profissional e vou completar aquilo. Sou muito feliz pelo que o boxe olímpico me proporcionou”, lamentou Bia Ferreira na entrevista após a luta.
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