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A primeira deputada estadual
“Educar é ensinar os outros a viver; é iluminar caminhos alheios; é amparar debilitados, transformando-os em fortes; é mostrar as veredas, apontar as escaladas, possibilitando avançar, sem muletas e sem tropeços; é transportar às almas que o Senhor nos confiar, à força insuperável da Fé.” O discurso é da professora e jornalista Maria Antonieta de Barros, nascida em Florianópolis e primeira mulher eleita deputada estadual. Foi, também, a primeira mulher negra em um parlamento brasileiro. Depois de Antonieta, o primeiro negro a assumir como deputado estadual em SC foi Sandro Silva (ex-vereador de Joinville), do Partido Popular Socialista. Foi em 2012, como suplente convocado.
Deputada Constituinte
Em 1934, ano em que o voto foi permitido às mulheres pela Constituição Federal promulgada naquele ano, Antonieta disputou sua primeira eleição para deputada estadual pelo Partido Liberal Catarinense, ficando como suplente. Como Leônidas Coelho não tomou posse (era Prefeito Provisório do novo município de Caçador), Antonieta foi convocada. Assumiu, então, como deputada Constituinte em 1935, sendo relatora dos capítulos de Educação e Cultura e Funcionalismo. É dela a Lei Nº 145, de 12 de outubro de 1948, que criou o Dia do Professor.
Um segundo mandato
Em 1945, com a redemocratização do país após a ditadura do governo de Getúlio Vargas, ela concorreu pela segunda vez, agora pelo Partido Social Democrático. Com 2.092 votos, ficou com a segunda suplência do PSD. Mas assumiu a vaga em junho de 1948, durante afastamento de José Boabaid, presidente da Assembleia legislativa nomeado govenador interino por doença do titular, Aderbal Ramos da Silva.
Mulher no Senado
A primeira e única (até hoje) senadora eleita por Santa Catarina foi Ideli Salvatti (PT), cumprindo mandato de oito anos entre 2003 e 2011. Fez 1.054.304 milhão de votos. Nascida na cidade de São Paulo, Ideli, também professora, elegeu-se como deputada estadual para dois mandatos, entre 1995/2002. Com a posse de Dilma Rousseff (PT) na presidência da República e o término do mandato de senadora (foi líder do governo no Senado), Ideli passou a ocupar cargos no ministério do governo federal: ministra de Pesca e Aquicultura, ministra-chefe de Relações Institucionais do Brasil e ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos do Brasil.
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