Sônia Pillon é jornalista e escritora, formada em Jornalismo pela PUC-RS e pós-graduada em Produção de Texto e Gramática pela Univille. Integra a AJEB Santa Catarina. Fundadora da ALBSC Jaraguá do Sul.
Coluna: Quero uma comédia hilariante!
Vivemos o hoje com muito mais consciência do que antes. O presente grita, reverbera nos nossos ouvidos e torce para alcançar o futuro. Nunca torcemos tanto pelo amanhã.
18/07/2021
Por Sônia Pillon
Um dos hábitos que temos é acessar as notícias ao levantarmos pela manhã. Manusear o celular para saber o que está rolando no Brasil e no mundo é tão frequente quanto se comunicar por voz, ou mensagem de texto. Na Era da Hiperconexão, somos bombardeados principalmente por informações e imagens que nos causam revolta, indignação e preocupação. Good News e good vibes são raras ultimamente. Quando chegam as boas novas, são como sopros de esperança, bálsamos a aliviar feridas.
Costumo acessar grande parte das notícias diárias pelo celular, paralelamente a outras plataformas, e depois confiro o que é levado aos noticiários oficiais dos veículos de comunicação. Comparo as coberturas jornalísticas de linhas editoriais distintas, as fontes que são mostradas, para assim poder filtrar os fatos apresentados e tirar as minhas próprias conclusões.
Dentre tantas pautas, temos os dados da pandemia do coronavírus, a expectativa dos que integram os grupos prioritários e aguardam ansiosamente pela chegada dos imunizantes. Isso sem falar na dor pelas vidas que foram e estão sendo ceifadas por essa doença maldita, especialmente pelos que não tiveram tempo de serem vacinados. Some-se a isso a corrupção, a violência, os desastres ambientais…Valorosos brasileiros, que enfrentam crise sobre crise e seguem lutando!
Por tudo isso, vivemos o hoje com muito mais consciência do que antes. O presente grita, reverbera nos nossos ouvidos e torce para alcançar o futuro. Nunca torcemos tanto pelo amanhã. E a saúde mental como vai, em meio a esse turbilhão? Poderia estar melhor, não é mesmo?
E quando vem aquela vontade de abstração desse mundo bizarro e insano, surge a urgência de sintonizar em outra frequência. Quem sabe assistir um seriado “água com açúcar” da plataforma de streaming? Ou ainda um filme que trate de fábulas? Quero uma comédia hilariante! É preciso pegar um pincel e escolher tintas coloridas para contrabalançar o tom cinzento dessa tela que está à nossa frente.
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