Exposição no Museu Municipal reflete sobre Auschwitz e a escravidão no Brasil

O Museu Histórico Emílio da Silva recebe no período de 4 de novembro a 5 de dezembro, a exposição “Faces of Auschwitz/Escravidão no Brasil”. A mostra é uma parceria com o Museu do Holocausto de Curitiba e traz ao município obras da artista mineira Marina Amaral (@marinaarts), reconhecida internacionalmente por sua técnica inovadora de colorir fotografias históricas.

As imagens recordam que as lutas contra a intolerância, o ódio, a discriminação e o racismo serão sempre atuais e urgentes. Colorir a memória é fazer com que as histórias daqueles que sobreviveram aos genocídios não sejam esquecidas e possam, assim, ser transmitidas às próximas gerações.

Museu Histórico Emílio da Silva recebe no período de 4 de novembro a 5 de dezembro, a exposição “Faces of Auschwitz/Escravidão no Brasil”

Com entrada livre, a exposição une os projetos “Faces of Auschwitz” e “Escravidão no Brasil” e promove uma reflexão necessária sobre eventos trágicos da história humana. Os horrores vividos nos campos de concentração durante o Holocausto e as atrocidades da escravidão no Brasil revelam a capacidade humana para provocar dor e sofrimento ao outro. Ambos os episódios são advertências poderosas sobre a desumanização e a importância da memória histórica para evitar que tais atrocidades se repitam.

A proposta da artista é relembrar o passado e também provocar debates significativos sobre a história dos nossos antepassados. A exposição se torna ainda mais relevante com o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, um momento de reflexão sobre a luta contra a discriminação racial e a valorização da cultura afro-brasileira.

Conforme a chefe do Museu, Ivana Cavalcanti, o reconhecimento destes períodos históricos é essencial para evitar que tais atrocidades se repitam. Tanto o Holocausto quanto a Escravidão precisam ser lembrados para que possamos construir sociedades mais justas, respeitosas e equitativas. “Celebrar a resistência é fundamental para honrar a memória dos que sofreram”, pondera.

Para grupos que desejam visitar a exposição e também para monitoria é necessário agendar pelo e-mail: museuhistorico@jaraguadosul.sc.gov.br.

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