Jornalista a 47 anos escrevendo a história de Jaraguá do Sul e do Vale do Itapocu, com credibilidade.
O domingo (28), marcou o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase. Em 2016 o Ministério da Saúde oficializou o Janeiro Roxo como o mês dedicado à conscientização sobre a doença.
A campanha destaca a importância do diagnóstico precoce da hanseníase e busca sensibilizar a população, a fim de combater os preconceitos e estigmas associados à doença.
Em Jaraguá do Sul, o Programa de Controle da Hanseníase atua no Serviço de Assistência Especializada (SAE) e conta com uma equipe multidisciplinar composta por médico dermatologista, enfermeira, técnica de enfermagem, farmacêutica, assistente social e psicóloga.
HANSENÍASE – A doença é ocasionada pela microbactéria Mycobacterium leprae, também conhecida como bacilo de Hansen, em homenagem ao cientista norueguês Armauer Hansen, que a identificou em 1873.
A infecção pode afetar indivíduos de ambos os sexos e todas as idades, embora seja necessário um longo período de exposição à bactéria, resultando em um pequeno percentual da população efetivamente adoecida.
Essa patologia atinge principalmente a pele, mucosas e nervos periféricos, podendo causar lesões neurais e danos irreversíveis caso o diagnóstico seja tardio ou o tratamento inadequado.
Todos os casos da doença têm
tratamento e cura, diz Fiocruz – A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa e de evolução crônica, que afeta os nervos e a pele. Associada a desigualdades sociais, afetando principalmente as regiões mais carentes do mundo,
a doença é transmitida através das vias aéreas (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro) de pacientes com a forma infectante da doença que não receberam tratamento.
Os principais sintomas da hanseníase são parestesias (dormências), dor nos nervos dos braços, mãos, pernas e pés; presença de lesões de pele, como caroços e placas pelo corpo, com alteração da sensibilidade; e diminuição da força muscular.
DIAGNÓSTICO – As lesões de pele provocadas pela hanseníase são bem características. O diagnóstico é baseado em critérios clínicos e epidemiológicos.
A hanseníase não pode ser totalmente prevenida. Para suas formas mais disseminadas, é aplicada a vacina BCG, que é dada aos contatos mais próximos do paciente de forma a evitar que se infectem.
Na suspeita da doença, é preciso procurar atendimento em uma unidade de saúde o mais rápido possível.
O diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e a investigação de contatos é fundamental, pois evita a evolução da enfermidade para as incapacidades e deformidades físicas que dela podem surgir, além da contaminação de mais pessoas.
Todos os casos de hanseníase têm tratamento e cura. (Fonte: Fiocruz)
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