Moradores em situação de rua geram debates na Câmara Municipal

Moradores em situação de rua geram debates na Câmara Municipal – A situação dos moradores de rua em Jaraguá do Sul gerou discussões na Câmara de Vereadores. O tema foi debatido na sessão de 1º de abril. A votação do projeto de lei dos vereadores Delegado Mioto e Israel Cani foi um dos motivadores. O projeto cria o endereço social. Essa medida facilita o acesso a programas de empregabilidade, comunicação e reinserção social.

Cani observou que a cidade tem dois grupos de moradores de rua. O primeiro grupo inclui pessoas que usam entorpecentes e álcool, precisando de tratamento químico. O segundo grupo é formado por pessoas que perderam o emprego ou não conseguem arcar com o alto custo de vida. O projeto visa atender o segundo grupo. Muitas dessas pessoas não conseguem obter documentos importantes ou incluir um endereço adequado em seu currículo.

 

 

O vereador Jair Pedri elogiou o projeto e destacou a gravidade do problema. O vereador Osmair Gadotti pediu que tratassem a situação dessas pessoas com mais seriedade e humanidade.

A solicitação da OAB

O presidente da Câmara, vereador Almeida, informou que recebeu um documento da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil. A OAB solicitou a realização de uma audiência pública na sede do legislativo jaraguaense. A audiência visa analisar a atual situação da assistência social no município.

Moradores de rua por decisão própria

O vereador Livramento ressaltou que muitos moradores de rua estão nessa situação por escolha própria, muitas vezes devido ao uso de entorpecentes. Sua colega Sirley Schappo parabenizou a iniciativa. Ela também chamou a atenção para a necessidade de revisar as ações destinadas às pessoas em situação de vulnerabilidade social na cidade.

Necessidade de ação mais incisiva

Por fim, o vereador Delegado Mioto reforçou a necessidade de classificar os moradores de rua corretamente. Ele observou que há pessoas que precisam de ajuda, mas não querem receber. Mioto relatou que pediu ao Executivo uma ação mais incisiva. Ele comentou sobre a lei que regulamenta a internação involuntária, aprovada pela Câmara.

“Não adianta ir lá e tirar esse morador de rua, mesmo contra a vontade dele. Você tem que ter todo o encaminhamento para que realmente possa ser efetiva essa recuperação, mesmo sendo contra a vontade dele”, disse Mioto.

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