No dia da posse o governador Carlos Moisés (PSL) foi enfático quando questionado se convidaria deputados para ocupar secretarias estaduais: “deputado foi eleito para ser deputado”, resumiu. Porém, para se livrar de um segundo pedido de impeachment – a compra de 200 respiradores da China por R$ 33 milhões e sem data de julgamento – o governador saiu a campo ainda em 2019, propondo um governo de coalizão.
Resumindo, distribuir cargos politicamente importantes no primeiro escalão entre partidos de oposição.
Assim, o PP foi de mala e cuia para o governo de Moisés.
Altair Silva (PP/Chapecó), que votou contra o impeachment de Moisés no caso do reajuste de salário dos procuradores do Estado, assumiu a Secretaria de Agricultura e Pesca.
O suplente, Silvio Dreveck (PP/São Bento do Sul), deputado por três mandatos, é mais um governista na Assembleia Legislativa.
José Milton Scheffer (PP/Sombrio) é o novo líder do governo na AL.
Tudo com o aval do senador Esperidião Amin e a deputada Ângela Amin. O filho e deputado estadual, João Amin, reclamou porque não foi consultado.
Já o deputado Luiz Fernando Vampiro (MDB/Criciúma) está com um pé na Secretaria da Educação, se é que não foi nomeado ontem (18). Com as bênçãos do partido.
No lugar de Natalino Uggioni (sem partido) cuja nomeação, à época, provocou um racha na bancada do PSL. Alguns deputados do partido queriam um nome político, ligado ao governo federal, mas o governador optou por um perfil técnico. PP e MDB somam 12 deputados de um total de 40.
Novos rumores de uma fusão entre o DEM e o PSD, o que favoreceria diretamente o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), em suas pretensões de disputar o governo do Estado em 2022.
Em 2020 o DEM elegeu apenas sete prefeitos, enquanto que o PSD emplacou 42.
Nessa direção já houve conversas entre o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM) e Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD. Ele próprio, ministro de governos do PT (Dilma Rousseff) e MDB (Michel Temer).
A Comissão Representativa do Congresso Nacional, temporária e com atuação nos períodos de recesso (férias dos deputados e senadores) parlamentar, reúne-se hoje (19) para deliberar sobre possíveis ações relacionadas a caótica situação do estado do Amazonas por conta da Covid-19.
O que implicará, se for o caso, na interrupção das férias da Câmara e do Senado.
Faz parte da Comissão o deputado federal catarinense Fabio Schiochet (PSL).
Resumindo, vão resolver é nada! Se estivessem preocupados, mesmo, não teriam parado as atividades.
Vereador mais votado em Barra Velha (796 votos), Caio Pinheiro (PL), 30 anos, trata de cumprir uma promessa feita durante a campanha: ter um gabinete sem portas para, segundo ele, cumprir “um mandato às claras, de portas abertas para o povo”.
Para tanto já protocolou pedido para que a porta da sala que ocupa seja eliminada nos próximos quatro anos.
“Chegou a hora de acabarmos com a corrupção e os atos às escuras”, bradou o vereador. Visto governos passados, Prefeitura e Câmara, deve saber do que fala. Mas, é quase certo que a porta do gabinete de Pinheiro ficará onde está.
“Não haverá vacina para todos no mesmo momento”. O alerta é da deputada federal catarinense, Carmem Zanotto (Cidadania/Lages), relatora de comissão externa criada na Câmara dos Deputados para acompanhar ações de enfrentamento da Covid-19.
Ontem (18), Santa Catarina recebeu o primeiro lote, com apenas 126 mil doses.
Considerando que já somos mais de 7 milhões de habitantes, excluindo grupos dispensados da vacinação e que cada pessoa deve tomar duas doses, é fácil concluir temos no mínimo um ano de vacinação pela frente. E isso se os imunizantes forem entregues sem interrupções.
Crematório Catarinense comunica
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