Papel zero. Essa é uma das metas do governo do município de Guaramirim durante os quatro anos de gestão. A informação foi transmitida aos vereadores na sessão de quinta-feira (4) pelo secretário de Administração e Finanças, Jiuvani Assis Assing.
De acordo com ele, no primeiro mandato do prefeito Luís Antônio Chiodini, já houve evolução dos serviços de tecnologia da informação, mas, agora, a proposta é utilizar as ferramentas digitais na gestão pública, com ganho na agilidade e na redução de custos.
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Jiuvani disse que no cenário atual, pelas demandas de contenção de gastos e agilidade nos processos, a aplicação de novas tecnologias se apresenta como um caminho prático para diminuir as despesas, além de beneficiar o meio ambiente com a diminuição do uso de papéis, trazendo, ao mesmo tempo, comodidade à população.
Levantamento do governo federal indica que, hoje, os cidadãos compõem cerca de 20% do total de usuários dos serviços públicos digitais, ficando atrás apenas das empresas privadas, com 22%.
Esse dado revela a existência de uma enorme demanda represada na oferta de aplicações e sistemas que podem tornar o relacionamento entre as pessoas e o poder público menos burocrático e mais ágil.
Existe um longo caminho a ser percorrido. Alcançar a meta de papel zero dentro da Prefeitura de Guaramirim exigirá empenho, esforços e investimentos para aumentar o uso de tecnologia.
No entanto, os ganhos com a transformação digital refletirão diretamente no cotidiano da população, das empresas e de todos os que buscam os serviços em todas as áreas.
O secretário de Administração e Finanças, Jiuvani Assis Assing, declarou durante encontro com os vereadores, na Câmara Municipal, que a Prefeitura busca ampliar a eficiência energética gerando parte da economia consumida por meio de células fotovoltaicas.
Segundo ele, na Águas de Guaramirim já existe iniciativa nesse sentido e que tem a ideia de realizar estudos para que o centro administrativo também tenha energia solar, para reduzir o gasto, que chega mensalmente entre R$ 8 e R$ 9 mil, maior no verão com os aparelhos de ar condicionado ligados.
“Temos uma ampla área na cobertura onde é possível instalar energia solar. Posteriormente, a iniciativa poderá abranger outros prédios públicos”, explicou.
Outra preocupação é reduzir o custo com telefonia e internet. A conta de janeiro, das 147 linhas telefônicas da Prefeitura de Guaramirim, ficou em aproximadamente R$ 22 mil.
A ordem é baixar o custo, buscando a racionalização do uso e, em especial, negociando tarifas justas com as operadoras de telefonia fixa e móvel.
Relacionado à telefonia, foi levantado na sessão a necessidade de o município ter cobertura em regiões de sombra, ou seja, aonde o celular não tem sinal.
O Rio Branco é um exemplo disso. Faz anos que a comunidade reivindica. A região tem crescido, o comércio se expande, mas a situação permanece inalterada.
O secretário Jiuvani explicou que a questão já foi levada para a Anatel, mas resultaram infrutíferas. Cabe as operadoras o investimento. Uma das justificativas para o não investimento em uma torre seria o pouco fluxo no tráfego de mensagens.
Assing disse que é necessário sim, mas que não iria se comprometer, uma vez que o serviço de telefonia no Brasil é privado.
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